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08/10/2001
-
17h36
ELAINE COTTA
da Folha Online
O mercado internacional de petróleo apresentou muita volatilidade hoje. As incertezas sobre os impactos da represália norte-americana ao Afeganistão na produção dos países do Oriente Médio provocou muita oscilação.
O preço foi um pouco pressionado pela manhã mas à tarde voltou a recuar.
A Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) afirmou que por enquanto não pretende reduzir a sua produção.
No entanto, o cartel não descarta a possibilidade de realizar uma reunião extraordinária para discutir o preço do óleo, antes do encontro oficial do cartel marcado para o dia 14 de novembro.
O preço do óleo cru (ligth sweet crude oil) fechou com ligeira alta de 0,04% em Nova York, cotado a US$ 22,45 o barril.
Em Londres, o barril do petróleo tipo Brent teve queda de 0,28%, para US$ 21,57, depois de ter registrado valorização durante quase todo o dia.
Depois dos atentados terroristas do dia 11 de setembro o valor do petróleo registrou forte declínio no mercado internacional. A crise no setor aéreo provocada pelos atentados aumentou a expectativa de que haveria redução na demanda mundial pelo produto.
O ataques ao Afeganistão aumentaram as desconfianças de ampliação dos conflitos no Oriente Médio, o que poderia ter real impacto sobre a produção mundial do produto.
Inicialmente, os ataques dos EUA não afetam diretamente as áreas de produção de petróleo. Mas os analistas temem que, no médio e longo prazo, o conflito possa interferir na comercialização do óleo.
O Oriente Médio concentra sete nações entre os onze membros da Opep. O grupo reponde por 40% da produção mundial de petróleo.
Os ataques praticamente obrigam a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) a manter as cotas de produção inalteradas. No entanto, o cartel poderá discutir a alteração dos preços em uma reunião extraordinária caso o valor de sua cesta continue sendo negociada abaixo de US$ 22.
Na sexta-feira, a cesta de sete tipos de petróleo da Opep registrou foi negociado pelo décimo dia consecutivo abaixo de US$ 22. A cesta foi negociada a US$ 20,26.
Esse preço possibilita ao cartel acionar o mecanismo de ajuste de preços da organização. O sistema prevê que o cartel reduza sua produção em 500 mil barris por dia se o preço médio da cesta ficar abaixo de US$ 22 por barril por dez dias consecutivos, ou eleve a produção em 500 mil barris por dia, caso o preço médio fique acima de US$ 28 por barril por 20 dias consecutivos.
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Ataques dos EUA não afetam preços do petróleo
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O mercado internacional de petróleo apresentou muita volatilidade hoje. As incertezas sobre os impactos da represália norte-americana ao Afeganistão na produção dos países do Oriente Médio provocou muita oscilação.
O preço foi um pouco pressionado pela manhã mas à tarde voltou a recuar.
A Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) afirmou que por enquanto não pretende reduzir a sua produção.
No entanto, o cartel não descarta a possibilidade de realizar uma reunião extraordinária para discutir o preço do óleo, antes do encontro oficial do cartel marcado para o dia 14 de novembro.
O preço do óleo cru (ligth sweet crude oil) fechou com ligeira alta de 0,04% em Nova York, cotado a US$ 22,45 o barril.
Em Londres, o barril do petróleo tipo Brent teve queda de 0,28%, para US$ 21,57, depois de ter registrado valorização durante quase todo o dia.
Depois dos atentados terroristas do dia 11 de setembro o valor do petróleo registrou forte declínio no mercado internacional. A crise no setor aéreo provocada pelos atentados aumentou a expectativa de que haveria redução na demanda mundial pelo produto.
O ataques ao Afeganistão aumentaram as desconfianças de ampliação dos conflitos no Oriente Médio, o que poderia ter real impacto sobre a produção mundial do produto.
Inicialmente, os ataques dos EUA não afetam diretamente as áreas de produção de petróleo. Mas os analistas temem que, no médio e longo prazo, o conflito possa interferir na comercialização do óleo.
O Oriente Médio concentra sete nações entre os onze membros da Opep. O grupo reponde por 40% da produção mundial de petróleo.
Os ataques praticamente obrigam a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) a manter as cotas de produção inalteradas. No entanto, o cartel poderá discutir a alteração dos preços em uma reunião extraordinária caso o valor de sua cesta continue sendo negociada abaixo de US$ 22.
Na sexta-feira, a cesta de sete tipos de petróleo da Opep registrou foi negociado pelo décimo dia consecutivo abaixo de US$ 22. A cesta foi negociada a US$ 20,26.
Esse preço possibilita ao cartel acionar o mecanismo de ajuste de preços da organização. O sistema prevê que o cartel reduza sua produção em 500 mil barris por dia se o preço médio da cesta ficar abaixo de US$ 22 por barril por dez dias consecutivos, ou eleve a produção em 500 mil barris por dia, caso o preço médio fique acima de US$ 28 por barril por 20 dias consecutivos.
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