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15/10/2001
-
09h13
da Folha de S.Paulo
O conflito travado do outro lado do mundo está atingindo em cheio a vida de alguns brasileiros dentro de casa. Para o bem e para o mal.
Marcia Ruffato, 42, é dona de uma loja de artigos de presentes e objetos artesanais. Ela afirma que suas vendas têm caído drasticamente. "Depois do atentado nos Estados Unidos, o recuo foi de cerca de 50%", diz.
Marcia, que já trabalhou por dois anos na mesa de operações em Bolsa de uma corretora, pediu demissão do emprego em 99 para montar seu próprio negócio. Começou vendendo velas e decorando festas com trabalhos de papel machê. Há oito meses, abriu sua loja. "Pretendo continuar com o negócio, mas já decidi que vou voltar a vender de porta em porta. Vou procurar meus antigos clientes", diz.
Outra decisão, depois da queda das vendas, foi cortar gastos pessoais. "Sou consumista demais. Sempre gastei muito com cabeleireiro, roupas, bijuterias. Nos últimos dois meses, praticamente cortei todos esses gastos", diz.
Para alguns, a crise foi benéfica. É o caso do empresário José Augusto de Paula, 33, dono de uma consultoria na área de seguros.
"As companhias que eu atendo estão solicitando mais os meus serviços com o objetivo de reduzir os gastos que têm com seguros. A redução de custos que elas têm de fazer gera mais serviço para mim", diz ele. Por isso ele não precisará apertar o cinto, como fez Marcia. Vai trocar de carro e viajar ao exterior neste ano.
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Marcia Ruffato, 42, é dona de uma loja de artigos de presentes e objetos artesanais. Ela afirma que suas vendas têm caído drasticamente. "Depois do atentado nos Estados Unidos, o recuo foi de cerca de 50%", diz.
Marcia, que já trabalhou por dois anos na mesa de operações em Bolsa de uma corretora, pediu demissão do emprego em 99 para montar seu próprio negócio. Começou vendendo velas e decorando festas com trabalhos de papel machê. Há oito meses, abriu sua loja. "Pretendo continuar com o negócio, mas já decidi que vou voltar a vender de porta em porta. Vou procurar meus antigos clientes", diz.
Outra decisão, depois da queda das vendas, foi cortar gastos pessoais. "Sou consumista demais. Sempre gastei muito com cabeleireiro, roupas, bijuterias. Nos últimos dois meses, praticamente cortei todos esses gastos", diz.
Para alguns, a crise foi benéfica. É o caso do empresário José Augusto de Paula, 33, dono de uma consultoria na área de seguros.
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