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15/10/2001 - 14h04

Siderúrgica quebra nos EUA e prejudica empresas brasileiras

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SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online

O pedido de concordata da Bethlehem Steel, uma das maiores siderúrgicas dos EUA, prejudica o setor no Brasil, pois tende a gerar um aumento do protecionismo, segundo as analistas Luciana Machado e Renata Faber, da corretora Fator Doria-Atherino.

As mais prejudicadas são CST e Cosipa. A primeira é afetada por ser produtora de placas destinadas à exportação e ter os EUA como seu principal mercado.

A Cosipa sofre porque está em fase final de investimentos para produção de placas destinadas à exportação.

A Usiminas, controladora da Cosipa, também poderá sentir os efeitos nocivos de um eventual aumento do protecionismo, diz a Fator.

A menos afetada é a Gerdau, segundo a corretora, uma vez que já possui operações nos EUA - cerca de 25% do total das receitas em 2000. Caso aumente o protecionismo, os preços domésticos tendem a se elevar, avalia a Fator.

AÇÕES

As ações PNA da Usiminas registram queda de 2,08%, para R$ 3,75, com 81 negócios realizados na Bovespa.

Já os papéis da CST (Companhia Siderúrgica Tubarão) estão estáveis, em R$ 14,70, com sete negócios. Gerdau PN tem valorização de 1%, a R$ 15,15, com 87 negócios. Não houve negócios com os papéis da Cosipa.

ENDIVIDADA

A Bethlehem Steel, terceira maior siderúrgica dos EUA, pediu hoje concordata, com o objetivo de reorganizar suas operações.

A companhia busca ainda um comprador ou uma empresa interessada em fundir seus ativos.

No mês passado, o CEO Robert Miller citou, em entrevista, as dificuldades de uma venda da empresa, devido às pendências trabalhistas, como o pagamento de benefícios para empregados aposentados.

A desaceleração da economia norte-americana, acelerada após o ataque terrorista de 11 de setembro, deixa o mercado de aço em alerta, com a redução da demanda e a depreciação dos preços.

A Bethelehem Steel registrou em 2000 vendas de 8,5 milhões de toneladas.

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