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16/10/2001 - 16h16

Aéreas querem ajuda imediata do governo para sair da crise

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FABIANA FUTEMA
da Folha Online

O presidente do Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias), George Ermakoff, disse hoje que a maior ajuda que o governo pode dar às companhias aéreas é acabar com a cobrança da ataero (adicional de tarifa aérea), que é de 50% sobre todas as taxas aéreas. "A taxa é usada para construir novos aeroportos. Com a crise que o setor enfrenta, não faz o menor sentido recolher contribuição para construir aeroporto. É preciso dar competitividade ao setor."

O Conac (Conselho Nacional de Aviação Civil) se reúne às 17h de hoje em Brasília para definir medidas de ajuda às empresas aéreas, que tiveram seus problemas agravados depois dos atentados terroristas ocorridos nos Estados Unidos no dia 11 de setembro.

Espera-se que o governo proponha durante a reunião medidas de incentivo à união entre as empresas aéreas em troca de ajuda.

Para Ermakoff seria uma "incoerência" estimular a fusão das companhias aéreas neste momento. "A união das empresas não ajudaria em nada o setor a sair da crise."

Outra exigência que o governo deve fazer em troca de ajuda prevê o aumento da participação de estrangeiros nas companhias aéreas.

Pela legislação atual, grupos estrangeiros podem deter apenas 20% do capital das empresas aéreas. "Essa medida também não faz o menor sentido, pois nenhuma empresa internacional vai querer investir no setor aéreo neste momento de crise", afirmou Ermakoff.

Para ele, o governo deveria soltar num primeiro momento medidas que surtissem efeito imediato no setor aéreo, como cobrança da dívida dos Estados de ICMS, estimada em R$ 500 milhões.

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