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19/10/2001
-
11h12
MICHEL BLANCO
da Folha Online
A inflação no varejo dos EUA medida em setembro teve a maior alta nos últimos quatro meses, superando as previsões do mercado. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,4%, acima do crescimento de 0,1% em agosto.
Analistas esperavam que o principal termômetro inflacionário do país tivesse acréscimo de 0,3%.
O núcleo do índice, que exclui as variações dos preços de alimentos e de energia, subiu 0,2% e ficou dentro do previsto por analistas.
A alta do CPI foi estimulada pelos elevados custos em energia, principalmente combustíveis, e põe em xeque o nível de inflação em uma economia já enfraquecida. Os preços da gasolina subiram 8,6% em setembro, maior aumento em mais de um ano.
Apesar da alta, o governo ainda não considera que a inflação represente grande ameaça à economia. Como a inflação até agora mantém-se sob controle, o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) teve condições de reduzir a taxa básica dos juros nove vezes desde o início do ano. Os cortes levaram os juros de 6,5% a 2,5%, o patamar mais baixo desde maio de 1962.
Ao longo deste ano, o CPI tem crescido a uma taxa anual de 2,8%, abaixo do aumento de 3,7% dos nove primeiros meses de 2000. O núcleo do índice também cresce ao ritmo de 2,8% ao ano, em comparação com aumento de 2,7% até setembro do ano passado.
Balança Comercial
Separadamente, o Departamento do Comércio dos EUA divulgou que o déficit comercial em agosto recuou para um nível abaixo do esperado. Ficou em US$ 27,1 bilhões depois de ter atingido US$ 28,83 bilhões.
A expectativa média em Wall Street apontava déficit de US$ 28,7 bilhões.
Inflação nos EUA é a maior em quatro meses
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da Folha Online
A inflação no varejo dos EUA medida em setembro teve a maior alta nos últimos quatro meses, superando as previsões do mercado. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,4%, acima do crescimento de 0,1% em agosto.
Analistas esperavam que o principal termômetro inflacionário do país tivesse acréscimo de 0,3%.
O núcleo do índice, que exclui as variações dos preços de alimentos e de energia, subiu 0,2% e ficou dentro do previsto por analistas.
A alta do CPI foi estimulada pelos elevados custos em energia, principalmente combustíveis, e põe em xeque o nível de inflação em uma economia já enfraquecida. Os preços da gasolina subiram 8,6% em setembro, maior aumento em mais de um ano.
Apesar da alta, o governo ainda não considera que a inflação represente grande ameaça à economia. Como a inflação até agora mantém-se sob controle, o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) teve condições de reduzir a taxa básica dos juros nove vezes desde o início do ano. Os cortes levaram os juros de 6,5% a 2,5%, o patamar mais baixo desde maio de 1962.
Ao longo deste ano, o CPI tem crescido a uma taxa anual de 2,8%, abaixo do aumento de 3,7% dos nove primeiros meses de 2000. O núcleo do índice também cresce ao ritmo de 2,8% ao ano, em comparação com aumento de 2,7% até setembro do ano passado.
Balança Comercial
Separadamente, o Departamento do Comércio dos EUA divulgou que o déficit comercial em agosto recuou para um nível abaixo do esperado. Ficou em US$ 27,1 bilhões depois de ter atingido US$ 28,83 bilhões.
A expectativa média em Wall Street apontava déficit de US$ 28,7 bilhões.
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