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23/10/2001
-
15h39
GABRIELLA ESPER
da Folha Online
Choques decorrentes de crises econômicas e políticas marcaram o ano 2001. Porém, as contas externas brasileiras apresentaram melhora significativa em decorrência da desvalorização do real.
Pesquisa da Global Invest -empresa de análise, pesquisa e estratégia de investimentos- divulgada hoje define o "Panorama Global do 3º trimestre de 2001". Na pesquisa, as crises política, energética, argentina, cambial, a desaceleração econômica global e os ataques terroristas aos Estados Unidos ajudaram a compor o cenário Brasil este ano.
De acordo com os técnicos da Global Invest, os elevados déficits nas contas externas e a perspectiva de redução do fluxo de investimentos estrangeiros levaram os investidores a concluir que o Brasil teria problemas para fechar suas contas este ano.
Essa perspectiva, segundo a pesquisa, aumentou a procura do mercado por dólar (para fazer "hedge" e também para especulação). A forte demanda pela moeda norte-americana fez com que a taxa de câmbio mudasse de patamar "drasticamente".
Indicadores econômicos, portanto, foram afetados com a elevação do dólar resultando em alteração significativa nas expectativas para o país.
O "ponto positivo", segundo a Global Invest, é que as contas externas mostraram sinais de melhora. A balança comercial brasileira passou de deficitária para superavitária.
Em contrapartida, o principal prejudicado pela alta do dólar é o nível de atividade econômica. A pesquisa alerta que para o estabelecimento de uma retomada do nível de atividade, a taxa de câmbio precisa se estabelecer para "níveis mais adequados".
Choques marcaram 2001, mas contas externas melhoraram
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da Folha Online
Choques decorrentes de crises econômicas e políticas marcaram o ano 2001. Porém, as contas externas brasileiras apresentaram melhora significativa em decorrência da desvalorização do real.
Pesquisa da Global Invest -empresa de análise, pesquisa e estratégia de investimentos- divulgada hoje define o "Panorama Global do 3º trimestre de 2001". Na pesquisa, as crises política, energética, argentina, cambial, a desaceleração econômica global e os ataques terroristas aos Estados Unidos ajudaram a compor o cenário Brasil este ano.
De acordo com os técnicos da Global Invest, os elevados déficits nas contas externas e a perspectiva de redução do fluxo de investimentos estrangeiros levaram os investidores a concluir que o Brasil teria problemas para fechar suas contas este ano.
Essa perspectiva, segundo a pesquisa, aumentou a procura do mercado por dólar (para fazer "hedge" e também para especulação). A forte demanda pela moeda norte-americana fez com que a taxa de câmbio mudasse de patamar "drasticamente".
Indicadores econômicos, portanto, foram afetados com a elevação do dólar resultando em alteração significativa nas expectativas para o país.
O "ponto positivo", segundo a Global Invest, é que as contas externas mostraram sinais de melhora. A balança comercial brasileira passou de deficitária para superavitária.
Em contrapartida, o principal prejudicado pela alta do dólar é o nível de atividade econômica. A pesquisa alerta que para o estabelecimento de uma retomada do nível de atividade, a taxa de câmbio precisa se estabelecer para "níveis mais adequados".
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