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26/10/2001
-
08h37
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Os atentados terroristas ocorridos nos Estados Unidos e a alta do dólar provocaram forte queda nos gastos de turistas brasileiros no exterior, segundo dados do Banco Central. No mês passado, essas despesas somaram US$ 199 milhões, queda de 22,9% em relação ao resultado de agosto.
Nem mesmo a alta do dólar incentivou os turistas estrangeiros a gastar mais em suas viagens ao Brasil. No mês passado, esses gastos foram de US$ 121 milhões, número 10% inferior ao de agosto.
Com isso, a conta de viagens internacionais _gastos de turistas estrangeiros no país menos as despesas de brasileiros no exterior_ registrou um déficit de US$ 78 milhões em setembro. Até ontem, o déficit acumulado em outubro estava em US$ 56 milhões.
Se comparados com os números do mesmo período do ano passado, a queda é ainda maior. Os gastos de brasileiros no exterior caíram 41,6% entre setembro deste ano e o mesmo mês de 2000.
De acordo com o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes, a queda nos gastos com turismo internacional já era esperada, por causa, principalmente, da alta do dólar. O problema foi agravado pelos atentados ocorridos em 11 de setembro.
Para este ano, o BC estima que a conta de turismo internacional vá fechar o ano com um déficit de US$ 1,4 bilhão. Entre janeiro e setembro, o déficit acumulado foi de US$ 1,24 bilhão.
No final do ano passado, o BC previa que o déficit chegasse a US$ 2,4 bilhões. A inesperada alta do dólar fez a instituição rever para baixo essa projeção. Para 2002, a estimativa é que se repita o déficit de US$ 1,4 bilhão esperado para este ano. Em 2000, o déficit na conta turismo ficou em US$ 2,084 bilhões.
O BC conta com a redução dos gastos dos turistas brasileiros no exterior para ajudar a equilibrar as contas externas do país. Essas despesas têm o mesmo efeito de uma remessa de dólares para o exterior, o que prejudica a situação do balanço de pagamentos.
No passado, o governo chegou a impor restrições aos gastos dos brasileiros com viagens internacionais _como limites aos gastos no exterior, taxas de câmbio diferenciadas_, numa tentativa de conter a saída de dólares.
Terror e dólar fazem gasto de brasileiro lá fora cair 41%
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Os atentados terroristas ocorridos nos Estados Unidos e a alta do dólar provocaram forte queda nos gastos de turistas brasileiros no exterior, segundo dados do Banco Central. No mês passado, essas despesas somaram US$ 199 milhões, queda de 22,9% em relação ao resultado de agosto.
Nem mesmo a alta do dólar incentivou os turistas estrangeiros a gastar mais em suas viagens ao Brasil. No mês passado, esses gastos foram de US$ 121 milhões, número 10% inferior ao de agosto.
Com isso, a conta de viagens internacionais _gastos de turistas estrangeiros no país menos as despesas de brasileiros no exterior_ registrou um déficit de US$ 78 milhões em setembro. Até ontem, o déficit acumulado em outubro estava em US$ 56 milhões.
Se comparados com os números do mesmo período do ano passado, a queda é ainda maior. Os gastos de brasileiros no exterior caíram 41,6% entre setembro deste ano e o mesmo mês de 2000.
De acordo com o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes, a queda nos gastos com turismo internacional já era esperada, por causa, principalmente, da alta do dólar. O problema foi agravado pelos atentados ocorridos em 11 de setembro.
Para este ano, o BC estima que a conta de turismo internacional vá fechar o ano com um déficit de US$ 1,4 bilhão. Entre janeiro e setembro, o déficit acumulado foi de US$ 1,24 bilhão.
No final do ano passado, o BC previa que o déficit chegasse a US$ 2,4 bilhões. A inesperada alta do dólar fez a instituição rever para baixo essa projeção. Para 2002, a estimativa é que se repita o déficit de US$ 1,4 bilhão esperado para este ano. Em 2000, o déficit na conta turismo ficou em US$ 2,084 bilhões.
O BC conta com a redução dos gastos dos turistas brasileiros no exterior para ajudar a equilibrar as contas externas do país. Essas despesas têm o mesmo efeito de uma remessa de dólares para o exterior, o que prejudica a situação do balanço de pagamentos.
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