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31/10/2001
-
13h21
da France Presse
A fabricante de aviões Bombardier está bem posicionada para resistir ao declínio no setor de aviação, afirmou hoje o presidente da companhia, Robert Brown, um dia depois de as ações da empresa caírem para o menor nível em dois anos.
''Fomos afetados claramente, mas acho que temos uma boa história para contar. Nosso tipo de avião está muito bem posicionado para lidar com a situação difícil na qual nos encontramos agora na América do Norte'', disse Brown, em Pequim.
''Não tivemos cancelamentos de aeronaves regionais, nenhum cancelamento de opção e as companhias aéreas continuam a querer nossos aviões'', completou o dirigente da Bombardier, concorrente direta da brasileira Embraer.
As ações da Bombardier recuaram ontem 11%, para 10,14 dólares canadenses, recorde de baixa em dois anos, na Bolsa de Valores de Toronto. Segundo analistas, o motivo da queda foi a inquietação decorrente dos ataques de 11 de setembro nos Estados Unidos.
No mês passado, a companhia anunciou a demissão de 3.800 funcionários, o que corresponde a cerca de 10% de sua equipe no setor aeroespacial e informou que iria assumir um custo de 1 bilhão de dólares canadenses (US$ 637 milhões) para fazer frente a uma queda na demanda após a tragédia de setembro.
''Realmente sinto que não veremos muitos sinais positivos até o segundo trimestre do próximo ano'', previu Brown.
A China é a grande promessa para muitos fabricantes de aviões prejudicados pela desaceleração econômica mundial e os ataques ocorridos nos EUA, que levaram muitas pessoas a evitar viagens aéreas.
A Bombardier vendeu recentemente quatro de seus aviões Challenger 604 para a Shandong Airlines, segundo representantes da empresa.
A brasileira Embraer também já progrediu no mercado chinês depois do acordo para vender à China Southern Airlines (ZNH.N) pelo menos 20 ERJ 145, e espera entrar ainda mais naquele mercado.
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Bombardier afirma que vai resistir à crise do setor aéreo
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A fabricante de aviões Bombardier está bem posicionada para resistir ao declínio no setor de aviação, afirmou hoje o presidente da companhia, Robert Brown, um dia depois de as ações da empresa caírem para o menor nível em dois anos.
''Fomos afetados claramente, mas acho que temos uma boa história para contar. Nosso tipo de avião está muito bem posicionado para lidar com a situação difícil na qual nos encontramos agora na América do Norte'', disse Brown, em Pequim.
''Não tivemos cancelamentos de aeronaves regionais, nenhum cancelamento de opção e as companhias aéreas continuam a querer nossos aviões'', completou o dirigente da Bombardier, concorrente direta da brasileira Embraer.
As ações da Bombardier recuaram ontem 11%, para 10,14 dólares canadenses, recorde de baixa em dois anos, na Bolsa de Valores de Toronto. Segundo analistas, o motivo da queda foi a inquietação decorrente dos ataques de 11 de setembro nos Estados Unidos.
No mês passado, a companhia anunciou a demissão de 3.800 funcionários, o que corresponde a cerca de 10% de sua equipe no setor aeroespacial e informou que iria assumir um custo de 1 bilhão de dólares canadenses (US$ 637 milhões) para fazer frente a uma queda na demanda após a tragédia de setembro.
''Realmente sinto que não veremos muitos sinais positivos até o segundo trimestre do próximo ano'', previu Brown.
A China é a grande promessa para muitos fabricantes de aviões prejudicados pela desaceleração econômica mundial e os ataques ocorridos nos EUA, que levaram muitas pessoas a evitar viagens aéreas.
A Bombardier vendeu recentemente quatro de seus aviões Challenger 604 para a Shandong Airlines, segundo representantes da empresa.
A brasileira Embraer também já progrediu no mercado chinês depois do acordo para vender à China Southern Airlines (ZNH.N) pelo menos 20 ERJ 145, e espera entrar ainda mais naquele mercado.
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