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03/11/2001 - 09h30

Ataque terrorista agravou uma crise antiga no setor aéreo

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da Folha de S.Paulo

O forte impacto dos ataques terroristas aos EUA sobre as companhias aéreas foi como um tiro de misericórdia no setor. A crise é antiga e pesada. As grandes empresas -TAM, Varig, Vasp e Transbrasil- tiveram prejuízos neste ano. Os motivos foram o forte endividamento, a concorrência entre elas e com as chamadas companhias "populares", como a Gol, que entraram no mercado neste ano, e a desvalorização do real, que elevou os custos.

O endividamento vem desde os anos 80, quando as tarifas eram mantidas artificialmente baixas pelo governo. Mas a liberação do mercado, em 97, forçou uma redução das tarifas, e a desvalorização do real, em 99, elevou custos como, por exemplo, o preço do combustível, cotado em dólar. As dívidas da Varig, por exemplo, rondam os R$ 2 bilhões neste ano. A Vasp cortou 5.000 empregados, e a Transbrasil atrasou os salários dos funcionários.

Era esperado para este ano um crescimento de 9,5% para o setor. Mas, com as desacelerações brasileira e norte-americana e a nova queda do real, a crise piorou. Liberadas pelo governo, as tarifas começaram a subir. Vasp e Transbrasil tiveram de devolver aviões. Começaram-se a estudar fusões entre empresas, como TAM e Varig. A abertura do mercado para estrangeiros foi considerada.

Após 11 de setembro, caiu o número de passageiros. A Varig anunciou 1.750 demissões e a devolução de 13 aviões. O setor se reuniu com o governo, que se comprometeu a ajudar.

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