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05/11/2001
-
15h19
MICHEL BLANCO
da Folha Online
As empresas norte-americanas anunciaram 442.999 cortes de emprego após os atentados terroristas do 11 de setembro. De acordo com a consultoria privada Challenger, Gray & Christmas, apenas em outubro houve 242.192 anúncios de cortes, o segundo pior mês do ano depois de setembro, quando este número atingiu 248.332.
Na comparação com os 43.799 cortes anunciados em outubro do ano passado, houve um aumento de 453%.
Durante os dez primeiros meses do ano foram anunciados 1.613.880 cortes de empregos -quase um milhão superior ao número registrado no mesmo período de 2000 (613.960 cortes).
O setor de telecomunicações lidera a lista de demissões em outubro, assim como em todo o ano 2001, com um total de 42.347 cortes de emprego.
Embora os anúncios de cortes de empregos não representem cortes efetivados imediatamente, a economia dos EUA perdeu, em outubro, 415 mil postos de trabalho, o mais elevado número desde maio de 1980.
Segundo dados do Departamento do Trabalho divulgados na sexta-feira passada, a taxa de desemprego em outubro atingiu 5,4%.
A maior parte dos economistas espera que os EUA enfrentem recessão, em consequência dos atentados terroristas de setembro. O Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) já cortou os juros nove vezes neste ano -duas delas após o dia 11- para tentar resgatar a confiança dos consumidores apesar da onda de demissões.
Amanhã, às 17h15 (horário de Brasília) o Fed anuncia sua decisão sobre a taxa de juros. Espera-se que a instituição continue com sua política monetária agressiva, cortando os juros em 0,5 ponto percentual, para 2%. Caso isto se confirme, os EUA terão os menores juros desde setembro de 1961.
Veja os reflexos da guerra na economia
Empresas nos EUA anunciaram 442.999 demissões após atentados
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da Folha Online
As empresas norte-americanas anunciaram 442.999 cortes de emprego após os atentados terroristas do 11 de setembro. De acordo com a consultoria privada Challenger, Gray & Christmas, apenas em outubro houve 242.192 anúncios de cortes, o segundo pior mês do ano depois de setembro, quando este número atingiu 248.332.
Na comparação com os 43.799 cortes anunciados em outubro do ano passado, houve um aumento de 453%.
Durante os dez primeiros meses do ano foram anunciados 1.613.880 cortes de empregos -quase um milhão superior ao número registrado no mesmo período de 2000 (613.960 cortes).
O setor de telecomunicações lidera a lista de demissões em outubro, assim como em todo o ano 2001, com um total de 42.347 cortes de emprego.
Embora os anúncios de cortes de empregos não representem cortes efetivados imediatamente, a economia dos EUA perdeu, em outubro, 415 mil postos de trabalho, o mais elevado número desde maio de 1980.
Segundo dados do Departamento do Trabalho divulgados na sexta-feira passada, a taxa de desemprego em outubro atingiu 5,4%.
A maior parte dos economistas espera que os EUA enfrentem recessão, em consequência dos atentados terroristas de setembro. O Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) já cortou os juros nove vezes neste ano -duas delas após o dia 11- para tentar resgatar a confiança dos consumidores apesar da onda de demissões.
Amanhã, às 17h15 (horário de Brasília) o Fed anuncia sua decisão sobre a taxa de juros. Espera-se que a instituição continue com sua política monetária agressiva, cortando os juros em 0,5 ponto percentual, para 2%. Caso isto se confirme, os EUA terão os menores juros desde setembro de 1961.
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