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15/11/2001
-
09h13
da Folha Online
O ministro saudita do Petróleo, Ali al-Nuaimi, descartou hoje a possibilidade de a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) reduzir sua produção em janeiro próximo sem ter conseguido dos países que não pertencem ao cartel uma redução de 500.000 barris diários.
''Fica totalmente descartado que a Organização de Países Exportadores de Petróleo baixe sua produção antes que todos cooperem'', declarou o ministro durante um encontro informal com a imprensa hoje, em Viena.
Ontem, a Opep decidiu reduzir sua produção em 1,5 milhão de barris por dia a partir de 1º de janeiro de 2002, com a condição de que os outros produtores que não pertencem ao cartel reduzam a produção em 500.000 barris diários.
O objetivo é elevar o preço do produto, que está em baixa desde os atentados terroristas de setembro nos Estados Unidos. Ao contrário do que se previa inicialmente, que a instabilidade mundial pressionasse as cotações, os preços caíram em consequência da desaceleração da economia.
No momento, o maior problema da Opep é a Rússia, quarto maior produtor mundial e que não pertence ao cartel. O país depende das exportações de petróleo para enfrentar sua crise econômica.
O vice-primeiro-ministro russo, Viktor Jristenko, encarregado de assuntos energéticos, disse hoje que a Rússia ''ainda tem tempo'' para tomar uma decisão sobre a redução de sua produção, reclamada pela Opep.
Moscou, o principal exportador de petróleo não membro do cartel 'prossegue suas consultas com os membros da Opep sobre a estabilização do mercado'', acrescentou o ministro.
Interrogado sobre a recusa da Opep em reduzir sozinha sua produção, o ministro estimou que até agora, trata-se ''somente de uma intenção''.
A Opep, reunida em Viena, exige a cooperação dos outros grandes produtores, como Rússia, Noruega e México.
*Com informações da France Presse.
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O ministro saudita do Petróleo, Ali al-Nuaimi, descartou hoje a possibilidade de a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) reduzir sua produção em janeiro próximo sem ter conseguido dos países que não pertencem ao cartel uma redução de 500.000 barris diários.
''Fica totalmente descartado que a Organização de Países Exportadores de Petróleo baixe sua produção antes que todos cooperem'', declarou o ministro durante um encontro informal com a imprensa hoje, em Viena.
Ontem, a Opep decidiu reduzir sua produção em 1,5 milhão de barris por dia a partir de 1º de janeiro de 2002, com a condição de que os outros produtores que não pertencem ao cartel reduzam a produção em 500.000 barris diários.
O objetivo é elevar o preço do produto, que está em baixa desde os atentados terroristas de setembro nos Estados Unidos. Ao contrário do que se previa inicialmente, que a instabilidade mundial pressionasse as cotações, os preços caíram em consequência da desaceleração da economia.
No momento, o maior problema da Opep é a Rússia, quarto maior produtor mundial e que não pertence ao cartel. O país depende das exportações de petróleo para enfrentar sua crise econômica.
O vice-primeiro-ministro russo, Viktor Jristenko, encarregado de assuntos energéticos, disse hoje que a Rússia ''ainda tem tempo'' para tomar uma decisão sobre a redução de sua produção, reclamada pela Opep.
Moscou, o principal exportador de petróleo não membro do cartel 'prossegue suas consultas com os membros da Opep sobre a estabilização do mercado'', acrescentou o ministro.
Interrogado sobre a recusa da Opep em reduzir sozinha sua produção, o ministro estimou que até agora, trata-se ''somente de uma intenção''.
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*Com informações da France Presse.
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