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16/11/2001
-
11h37
MICHEL BLANCO
da Folha Online
A crise econômica dos Estados Unidos já afetou os preços ao consumidor e o país vive uma deflação. O CPI (sigla em inglês para Índice de Preços ao Consumidor), o principal termômetro da inflação nos EUA, caiu 0,3% em outubro. A expectativa dos analistas era de queda de 0,1%.
A deflação é resultado direto da redução nos preços da gasolina, passagens aéreas e tarifas de hotéis após os atentados terroristas de 11 de setembro.
É também a segunda vez que o país registra deflação em apenas quatro meses. A última vez que os EUA viveram uma deflação deste porte foi entre fevereiro e abril de 1986, época de forte recessão.
Núcleo de inflação
O chamado núcleo do CPI, que exclui as variações dos preços de alimentos e energia, subiu 0,2%. Esperava-se em Wall Street crescimento de 0,1% do indicador.
Gravidez da inflação no atacado
Na semana passada, outro indicador , o PPI (Índice de Preços ao Produtor, na sigla em inglês), mostrava o que se chama no Brasil de "gravidez inflacionária" -no caso, deflacionária. O índice, que mede a inflação ainda no atacado, assustou analistas com uma queda recorde de 1,6% em outubro, a maior desde quando o governo norte-americano passou a medir o indicador, há 54 anos.
Segundo o governo norte-americano, a queda do PPI foi liderada pela redução dos preços do petróleo e automóveis. O núcleo do índice recuou 0,5%, a segunda queda em três meses, após ter crescido 0,3% em setembro. Analistas esperavam um declínio de 0,1%.
Futuro
Até hoje, a inflação controlada permitiu ao Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) cortar a taxa básica dos juros dez vezes neste ano. Em sua última reunião, na terça-feira passada, o Fed reduziu os juros em 0,5 ponto percentual, para 2% -menor nível em 40 anos. O resultado de hoje pode detonar um novo corte nas taxas.
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EUA têm a maior queda na produção industrial em 11 anos
EUA têm deflação de 0,3% nos preços ao consumidor em outubro
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da Folha Online
A crise econômica dos Estados Unidos já afetou os preços ao consumidor e o país vive uma deflação. O CPI (sigla em inglês para Índice de Preços ao Consumidor), o principal termômetro da inflação nos EUA, caiu 0,3% em outubro. A expectativa dos analistas era de queda de 0,1%.
A deflação é resultado direto da redução nos preços da gasolina, passagens aéreas e tarifas de hotéis após os atentados terroristas de 11 de setembro.
É também a segunda vez que o país registra deflação em apenas quatro meses. A última vez que os EUA viveram uma deflação deste porte foi entre fevereiro e abril de 1986, época de forte recessão.
Núcleo de inflação
O chamado núcleo do CPI, que exclui as variações dos preços de alimentos e energia, subiu 0,2%. Esperava-se em Wall Street crescimento de 0,1% do indicador.
Gravidez da inflação no atacado
Na semana passada, outro indicador , o PPI (Índice de Preços ao Produtor, na sigla em inglês), mostrava o que se chama no Brasil de "gravidez inflacionária" -no caso, deflacionária. O índice, que mede a inflação ainda no atacado, assustou analistas com uma queda recorde de 1,6% em outubro, a maior desde quando o governo norte-americano passou a medir o indicador, há 54 anos.
Segundo o governo norte-americano, a queda do PPI foi liderada pela redução dos preços do petróleo e automóveis. O núcleo do índice recuou 0,5%, a segunda queda em três meses, após ter crescido 0,3% em setembro. Analistas esperavam um declínio de 0,1%.
Futuro
Até hoje, a inflação controlada permitiu ao Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) cortar a taxa básica dos juros dez vezes neste ano. Em sua última reunião, na terça-feira passada, o Fed reduziu os juros em 0,5 ponto percentual, para 2% -menor nível em 40 anos. O resultado de hoje pode detonar um novo corte nas taxas.
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