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27/11/2001
-
08h14
da Folha de S.Paulo
O presidente norte-americano, George W. Bush, disse ontem que a declaração oficial da recessão no país é um motivo a mais para que o Congresso aprove o pacote de estímulo econômico.
"É óbvio que estou ciente de que nossa economia está lenta. Faremos tudo que pudermos para garantir a recuperação dela", afirmou Bush, na Casa Branca.
O presidente dos EUA disse ainda que já tinha idéia da freada econômica desde o começo do ano, quando assumiu a Presidência, e por isso insistiu na aprovação de seu projeto de redução de impostos.
"Lembro claramente da discussão à época, como as pessoas diziam que a economia ainda estava robusta. Mas não, ela estava enfraquecida", afirmou. "Espero que o Congresso aja rapidamente e aprove o projeto de estímulo econômico, para que eu o assine ainda antes do Natal."
O projeto de estímulo econômico, que começou a ser estudado logo depois dos ataques do dia 11 de setembro, já foi aprovado pela Câmara, mas um impasse entre democratas e republicanos (correligionários de Bush) impediu que ele fosse aprovado até agora no Senado.
Os membros do Partido Democrata, de oposição, querem que o plano de emergência inclua gastos governamentais e ampliação de benefícios aos desempregados. Já os republicanos defendem novas reduções de impostos, que beneficiariam sobretudo empresas.
O pacote deve girar em torno de US$ 80 bilhões. Ele se somaria aos US$ 20 bilhões já aprovados para a reconstrução da infra-estrutura destruída pelos atentados e aos US$ 15 bilhões destinados às companhias aéreas _que tiveram sua saúde financeira abalada com a queda no turismo nos últimos dois meses.
"Será uma tragédia se não ajudarmos os desempregados de alguma maneira", disse o presidente do Senado, o democrata Tom Daschle, em uma entrevista ao canal Fox News, no domingo.
Em oposição aos democratas, Larry Lindsey, conselheiro econômico da Presidência, disse que o momento é de criar "paychecks" (holerites), e não "unemployment checks" (seguros-desemprego).
Para os republicanos, a melhor maneira de reverter a desaceleração da economia e criar empregos é reduzir impostos. O pacote aprovado pelos deputados é de US$ 100 bilhões, mas o próprio presidente Bush o considerou excessivo e disse que o vetaria se os senadores não o reduzissem.
Bush pede aprovação do pacote econômico
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O presidente norte-americano, George W. Bush, disse ontem que a declaração oficial da recessão no país é um motivo a mais para que o Congresso aprove o pacote de estímulo econômico.
"É óbvio que estou ciente de que nossa economia está lenta. Faremos tudo que pudermos para garantir a recuperação dela", afirmou Bush, na Casa Branca.
O presidente dos EUA disse ainda que já tinha idéia da freada econômica desde o começo do ano, quando assumiu a Presidência, e por isso insistiu na aprovação de seu projeto de redução de impostos.
"Lembro claramente da discussão à época, como as pessoas diziam que a economia ainda estava robusta. Mas não, ela estava enfraquecida", afirmou. "Espero que o Congresso aja rapidamente e aprove o projeto de estímulo econômico, para que eu o assine ainda antes do Natal."
O projeto de estímulo econômico, que começou a ser estudado logo depois dos ataques do dia 11 de setembro, já foi aprovado pela Câmara, mas um impasse entre democratas e republicanos (correligionários de Bush) impediu que ele fosse aprovado até agora no Senado.
Os membros do Partido Democrata, de oposição, querem que o plano de emergência inclua gastos governamentais e ampliação de benefícios aos desempregados. Já os republicanos defendem novas reduções de impostos, que beneficiariam sobretudo empresas.
O pacote deve girar em torno de US$ 80 bilhões. Ele se somaria aos US$ 20 bilhões já aprovados para a reconstrução da infra-estrutura destruída pelos atentados e aos US$ 15 bilhões destinados às companhias aéreas _que tiveram sua saúde financeira abalada com a queda no turismo nos últimos dois meses.
"Será uma tragédia se não ajudarmos os desempregados de alguma maneira", disse o presidente do Senado, o democrata Tom Daschle, em uma entrevista ao canal Fox News, no domingo.
Em oposição aos democratas, Larry Lindsey, conselheiro econômico da Presidência, disse que o momento é de criar "paychecks" (holerites), e não "unemployment checks" (seguros-desemprego).
Para os republicanos, a melhor maneira de reverter a desaceleração da economia e criar empregos é reduzir impostos. O pacote aprovado pelos deputados é de US$ 100 bilhões, mas o próprio presidente Bush o considerou excessivo e disse que o vetaria se os senadores não o reduzissem.
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