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29/11/2001
-
09h57
LÁSZLÓ VARGA
da Folha de S.Paulo
As indústrias de aviões para executivos começam a sentir os efeitos mundiais da retração da economia norte-americana. Contrariando as expectativas iniciais de que as vendas dessas aeronaves aumentariam após os ataques ao WTC de Nova York e ao Pentágono, devido à sua maior segurança frente aos aviões comerciais, representantes do setor afirmam que as vendas cairão cerca de 10% em 2002, em relação a este ano, e 20% até 2005.
"A comercialização de jatos executivos deve cair dos 650 deste ano para 600 em 2002", declarou ontem o diretor geral da IBAC (Associação Internacional de Aviação Executiva), Don Sprunston. A retração só será sentida de fato em 2002 porque parte da indústria de jatos ainda está entregando pedidos feitos há um ano.
A recuperação do setor, diz a IBAC, só deve ocorrer mesmo em 2006. "São números conservadores. Pessoalmente acho que o desempenho do setor não será tão ruim, pois países como o Brasil, Canadá e México tem grande potencial de crescimento", disse Sprunston, que participou da abertura da 1ª feira Business Aviation Brazil, em São Paulo.
Os empresários interessados em aviões executivos estão inclusive deixando de encomendar os jatos, cujos preços chegam a US$ 19 milhões, por aeronaves mais baratas, como as que utilizam turboélices, cujos valores chegam a US$ 1,5 milhão.
A Helibras, única montadora de helicópteros no Brasil, já sentiu o baque da retração das vendas. O diretor comercial, Fabrice Cagnat, afirmou que o número de aeronaves fabricadas em 2001 deverá somar 20, contra as 29 de 2000.
Apenas a Embraer parece um pouco mais otimista. A companhia brasileira, que teve de reduzir neste ano sua produção de jatos regionais de 185 para 160, devido a adiamentos de pedidos de companhias aéreas, acaba de estrear no ramo de jatos executivos, com o modelo Legacy.
"Estamos com 44 pedidos firmes desse avião", afirmou o diretor de marketing Rogério Marques.
Leia mais:Veja os reflexos da guerra na economia
Vendas de jatos executivos caem após atentados
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As indústrias de aviões para executivos começam a sentir os efeitos mundiais da retração da economia norte-americana. Contrariando as expectativas iniciais de que as vendas dessas aeronaves aumentariam após os ataques ao WTC de Nova York e ao Pentágono, devido à sua maior segurança frente aos aviões comerciais, representantes do setor afirmam que as vendas cairão cerca de 10% em 2002, em relação a este ano, e 20% até 2005.
"A comercialização de jatos executivos deve cair dos 650 deste ano para 600 em 2002", declarou ontem o diretor geral da IBAC (Associação Internacional de Aviação Executiva), Don Sprunston. A retração só será sentida de fato em 2002 porque parte da indústria de jatos ainda está entregando pedidos feitos há um ano.
A recuperação do setor, diz a IBAC, só deve ocorrer mesmo em 2006. "São números conservadores. Pessoalmente acho que o desempenho do setor não será tão ruim, pois países como o Brasil, Canadá e México tem grande potencial de crescimento", disse Sprunston, que participou da abertura da 1ª feira Business Aviation Brazil, em São Paulo.
Os empresários interessados em aviões executivos estão inclusive deixando de encomendar os jatos, cujos preços chegam a US$ 19 milhões, por aeronaves mais baratas, como as que utilizam turboélices, cujos valores chegam a US$ 1,5 milhão.
A Helibras, única montadora de helicópteros no Brasil, já sentiu o baque da retração das vendas. O diretor comercial, Fabrice Cagnat, afirmou que o número de aeronaves fabricadas em 2001 deverá somar 20, contra as 29 de 2000.
Apenas a Embraer parece um pouco mais otimista. A companhia brasileira, que teve de reduzir neste ano sua produção de jatos regionais de 185 para 160, devido a adiamentos de pedidos de companhias aéreas, acaba de estrear no ramo de jatos executivos, com o modelo Legacy.
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