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11/12/2001
-
17h15
MICHEL BLANCO
da Folha Online
O Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) reduziu os juros para o menor nível desde julho de 1961, como apostava a maioria dos analistas em Wall Street.
A instituição manteve sua política agressiva de cortes na taxa básica dos juros com uma redução de 0,25 ponto percentual, para 1,75%. Esta é a 11ª redução dos juros nos EUA desde o começo do ano -até 3 de janeiro a taxa estava em 6,5%.
A ampla maioria dos analistas já esperava que o Fed anunciasse um corte de 0,25 ponto percentual, na tentativa de estimular a confiança do consumidor e os gastos em investimentos para devolver o crescimento econômico necessário ao país para sair da recessão em que está mergulhado desde março.
Em pesquisa divulgada na sexta-feira passada, os 24 principais "dealers" (bancos autorizados a negociar títulos do governo em Wall Street) previam com unanimidade corte de 0,25 ponto percentual nos juros.
Entre os principais motivos para o corte estão a alta do desemprego e a queda de 1,1% do PIB (Produto Interno Bruto) no terceiro trimestre.
Em novembro, a taxa de desemprego nos EUA atingiu 5,7%, a mais elevada em mais de seis anos. Durante o mês, 331 mil norte-americanos perderam o emprego.
O Fed também está preocupado com a queda da atividade no setor manufatureiro. A produção industrial dos EUA caiu 1,2% em outubro, a 13ª queda consecutiva.
No mês passado, o Serviço Nacional de Pesquisa Econômica (NBER, na sigla em inglês) decretou oficialmente que o país está em recessão. O comitê encarregado de datar os ciclos econômicos norte-americanos apontou que a atual retração, a primeira desde 1991, teve início em março, encerrando a "década dourada" da extraordinária expansão da economia.
Além do aumento do desemprego, riscos de novos atentados terroristas e o temor em relação ao antraz podem continuar castigando a confiança do consumidor e dos empresários.
Na semana passada, testes realizados em uma carta enviada para o Fed deu positivo para a bactéria que causa do antraz. Nenhum dos dirigentes da instituição teve contato com a correspondência.
Leia mais:
Leia a íntegra do comunicado do Fed sobre o corte nos juros
Fed corta juros para 1,75% ao ano, menor taxa desde julho de 1961
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da Folha Online
O Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) reduziu os juros para o menor nível desde julho de 1961, como apostava a maioria dos analistas em Wall Street.
A instituição manteve sua política agressiva de cortes na taxa básica dos juros com uma redução de 0,25 ponto percentual, para 1,75%. Esta é a 11ª redução dos juros nos EUA desde o começo do ano -até 3 de janeiro a taxa estava em 6,5%.
A ampla maioria dos analistas já esperava que o Fed anunciasse um corte de 0,25 ponto percentual, na tentativa de estimular a confiança do consumidor e os gastos em investimentos para devolver o crescimento econômico necessário ao país para sair da recessão em que está mergulhado desde março.
Em pesquisa divulgada na sexta-feira passada, os 24 principais "dealers" (bancos autorizados a negociar títulos do governo em Wall Street) previam com unanimidade corte de 0,25 ponto percentual nos juros.
Entre os principais motivos para o corte estão a alta do desemprego e a queda de 1,1% do PIB (Produto Interno Bruto) no terceiro trimestre.
Em novembro, a taxa de desemprego nos EUA atingiu 5,7%, a mais elevada em mais de seis anos. Durante o mês, 331 mil norte-americanos perderam o emprego.
O Fed também está preocupado com a queda da atividade no setor manufatureiro. A produção industrial dos EUA caiu 1,2% em outubro, a 13ª queda consecutiva.
No mês passado, o Serviço Nacional de Pesquisa Econômica (NBER, na sigla em inglês) decretou oficialmente que o país está em recessão. O comitê encarregado de datar os ciclos econômicos norte-americanos apontou que a atual retração, a primeira desde 1991, teve início em março, encerrando a "década dourada" da extraordinária expansão da economia.
Além do aumento do desemprego, riscos de novos atentados terroristas e o temor em relação ao antraz podem continuar castigando a confiança do consumidor e dos empresários.
Na semana passada, testes realizados em uma carta enviada para o Fed deu positivo para a bactéria que causa do antraz. Nenhum dos dirigentes da instituição teve contato com a correspondência.
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