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07/01/2002 - 14h59

Volume de cheques devolvidos aumentou 36,6% em 2001

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IVONE PORTES
da Folha Online

O fechamento das estatísticas nacionais de inadimplência de 2001 demonstra que o último ano foi particularmente crítico, segundo a SCI/Equifax, empresa fornecedora de soluções para gestão de risco de crédito.

Os volumes de cheques devolvidos e de títulos protestados bateram recordes históricos, enquanto as falências e concordatas apresentaram estabilização em patamares elevados, avalia a SCI/Equifax.

Em 2001, o volume de cheques devolvidos aumentou 36,6% sobre o ano anterior, totalizando 37.470.240 entre pessoas físicas e empresas. O número de protestos cresceu 43%, chegando a 7.697.558 no ano.

Vale ressaltar, segundo a SCI/Equifax, que o total de títulos protestados de pessoas físicas cresceu 100,8% no período.

Já o desempenho das concordatas e falências foi um pouco melhor em 2001 em relação ao ano anterior. No ano passado, foram requeridas 309 concordatas, aumento de 15,7%, e deferidas 235, mantendo-se exatamente no mesmo patamar de 2000.

No ano passado, foram requeridas 19.956 falências, redução de 5% sobre 2000, e decretadas 4.222 falências, redução de 18,2%.

Segundo Walter Belik, assessor econômico da SCI/Equifax, consumidores e empresas vêm respondendo de forma imediata às mudanças no quadro macroeconômico.

"Em janeiro passado houve um crescimento exacerbado no volume de cheques devolvidos decorrente do aquecimento do consumo do ano anterior. Já no segundo trimestre, os sinais se inverteram e a economia brasileira se estabilizou com a queda nas taxas de juros e crescimento do emprego", avaliou ele.

Belik explica que a partir do segundo semestre houve nova reversão das expectativas devido ao 'aprofundamento da recessão mundial, atentados terroristas e, no plano interno, o racionamento de energia''.

"Finalmente, nos meses de novembro e dezembro outras mudanças ocorreram como resultado do encaminhamento dos problemas externo e interno. Registrou-se, então, uma onda de otimismo, provocando reduções acentuadas nos indicadores de inadimplência."
 

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