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30/05/2008 - 15h30

Crise dos alimentos deve levar mais 10 milhões à pobreza na América Latina

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da Efe, em Caracas

O encarecimento dos alimentos aumentará a pobreza e indigência em mais de dez milhões de pessoas na América Latina e no Caribe, estimou o Sela (Sistema Econômico Latino-Americano e do Caribe) em reunião convocada hoje em Caracas junto a governos e organizações internacionais.

Esse número se somará às mais de 52 milhões de pessoas que já passam fome na região, apesar de se tratar de uma zona exportadora de alimentos, destacou o relatório principal da reunião do Sela.

O relatório do organismo, com sede permanente em Caracas, indica que a produção de alimentos na América Latina e no Caribe supera em 30% as necessidades alimentícias da população.

Os 26 países que formam o Sela, junto com representantes de outros organismos multilaterais, analisam o alcance da crise com a intenção de aproximar posições antes da reunião que a FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação) realizará em Roma entre 3 e 5 de junho.

O Sela convocou a reunião para buscar uma "resposta conjunta e urgente para enfrentar a atual crise derivada do aumento dos preços" dos alimentos.

Também participam da reunião de um dia representantes de órgãos como FAO, do WFP (Programa Mundial de Alimentos, na sigla em inglês), Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), do Ocha (Escritório de Assuntos Humanitários da ONU), do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e da OPS (Organização Pan-Americana da Saúde).

Comentários dos leitores
José Alberto (233) 11/12/2009 13h13
José Alberto (233) 11/12/2009 13h13
Vejam bem politicos e corruptos, não tem diferença,essa merkel está de olho só no nosso petroleo e nada mais, pois quem tocou no assunto de bio combustiveis foi olulala e não ela ela não quer nem saber....disso... sem opinião
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Sebastião Vicentim (59) 16/11/2009 16h18
Sebastião Vicentim (59) 16/11/2009 16h18
Muito alarido, pelo diretor da FAO. ele está fazendo o seu papel. Agora... previsão para 2050 (daqui 40 anos). Será que esse diretor ou os especialistas se lembram do que seria necessário fazer, em 1968 em relação à fome no mundo? Em 40 anos, quais países ainda serão emergentes? É realmente problema de vontade política e de se ensinar e dar condições de "pescar" e não de dar o peixe já frito a esse segmento faminto da sociedade. Soluções estão à mostra a todo momento e para todo mundo. Uma delas é a transferência de tecnologia. Com tanta boa vontade que notamos em nossos líderes mundiais, não seria difícil um consórcio onde se ensinaria e proveria de boa infra-estrutura, de forma eficiente e eficaz, o cultivo, a produção, consumo de alimentos, erradicando a fome no mundo. Medidas nesses moldes não são para 2040, 2050 e sim pra já. A FAO deveria atuar em idéias semelhantes, em reunir nações realmente empenhadas em ajudar o povo faminto desse planeta e não em fazer considerações do que esse ou aquele País deve fazer. sem opinião
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O Pacificador (266) 16/11/2009 13h40
O Pacificador (266) 16/11/2009 13h40
"Países emergentes precisam dobrar produção de alimentos até 2050..."
Aqui no Brasil, podem esquecer.
Sem chance...
Ao menos se continuarem os atos de organizações tipo MST, que invadem, destroem e queimam lavouras, com nossas autoridades assistindo á tudo, imersas no mais profundo e nojento silêncio constrangedor, não vai ter produção suficiente não.
Estamos deixando de ser uma nação do agronegócio, e nos tornando uma republiqueta especializada no "agroterror"...
28 opiniões
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