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23/02/2002
-
08h15
ADRIANA MATTOS
da Folha de S.Paulo
A CCE da Amazônia pagou espaço nos jornais para publicar uma carta em sua defesa escrita por sindicalistas. A carta é, na verdade, um informe interno da companhia, enviada aos executivos pela direção do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Manaus.
Filiado à CUT (Central Única dos Trabalhadores), o sindicato defende a companhia ao afirmar que não ocorre nenhum tipo de "maquiagem" de produtos dentro da empresa. A decisão do sindicato de sair, publicamente, em defesa do grupo -que ainda está sendo investigado- não é algo comum entre os sindicalistas.
"Isso não é algo normal e não sei o que levou o sindicato a aceitar que a empresa publicasse a carta, Mas também não diria que é algo certo ou errado", diz João Felício, presidente da CUT. Pode ser, na sua avaliação, uma tentativa de defender os postos de trabalho.
"A intenção é defender o emprego que a CCE cria. Somos contra a sonegação, a fraude ou o contrabando. Mas não podemos deixar de dizer que a companhia nunca fez maquiagem nenhuma de produtos", diz Agostinho Corrêa, presidente do sindicato.
A CCE foi indiciada pela Polícia Federal sob a acusação de importação de itens sem o pagamento de impostos. O presidente da empresa, Isaac Sverner, tem 30% de participação na DM, fornecedora da CCE, que teria importado aparelhos, e não componentes (como constava nos contêineres), com as etiquetas da Zona Franca de Manaus. Com as etiquetas, o produto entra no país sem pagar impostos.
CCE financia publicação de carta de apoio do sindicato em jornais
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da Folha de S.Paulo
A CCE da Amazônia pagou espaço nos jornais para publicar uma carta em sua defesa escrita por sindicalistas. A carta é, na verdade, um informe interno da companhia, enviada aos executivos pela direção do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Manaus.
Filiado à CUT (Central Única dos Trabalhadores), o sindicato defende a companhia ao afirmar que não ocorre nenhum tipo de "maquiagem" de produtos dentro da empresa. A decisão do sindicato de sair, publicamente, em defesa do grupo -que ainda está sendo investigado- não é algo comum entre os sindicalistas.
"Isso não é algo normal e não sei o que levou o sindicato a aceitar que a empresa publicasse a carta, Mas também não diria que é algo certo ou errado", diz João Felício, presidente da CUT. Pode ser, na sua avaliação, uma tentativa de defender os postos de trabalho.
"A intenção é defender o emprego que a CCE cria. Somos contra a sonegação, a fraude ou o contrabando. Mas não podemos deixar de dizer que a companhia nunca fez maquiagem nenhuma de produtos", diz Agostinho Corrêa, presidente do sindicato.
A CCE foi indiciada pela Polícia Federal sob a acusação de importação de itens sem o pagamento de impostos. O presidente da empresa, Isaac Sverner, tem 30% de participação na DM, fornecedora da CCE, que teria importado aparelhos, e não componentes (como constava nos contêineres), com as etiquetas da Zona Franca de Manaus. Com as etiquetas, o produto entra no país sem pagar impostos.
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