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Termina cerimônia de cremação de Olavo Setubal, do banco Itaú
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da Folha Online
Terminou por volta das 13h desta quinta-feira a cerimônia de cremação do corpo do empresário e banqueiro Olavo Egydio Setubal, presidente do conselho de administração da Itaúsa, holding que controla o Itaú, que morreu ontem aos 85 anos.
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Joel Silva/Folha Imagem |
Dona Daisy Setubal, mulher do empresário Olavo Setubal, se despede do marido |
Olavo Setubal morreu por volta das 8h15 desta quarta-feira, no Hospital Sírio-Libanês, de insuficiência cardíaca. Deixou a mulher, Daisy Setubal, e os filhos Paulo, Maria Alice, Olavo Jr., Roberto, José Luiz, Alfredo e Ricardo, noras e 19 netos.
O velório do banqueiro, iniciado ontem às 16h, terminou por volta das 10h de hoje, no Centro Empresarial Itaúsa, no Jabaquara, zona sul de São Paulo. Hoje, às 8h30, uma benção foi dada pelo Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer.
Entre os que passaram pelo local estão os ex-governadores de São Paulo Claudio Lembo e Geraldo Alckmin; o prefeito de São Paulo Gilberto Kassab; o governador José Serra; a ex-prefeita Marta Suplicy; o presidente do Bradesco, Marcio Cypriano; o vice-presidente do Itaú, Antonio Matias; o ex-presidente do Banco Central Gustavo Loyola; os ex-ministros Luiz Carlos Bresser, Rubens Ricupero e Paulo Renato Souza; o deputado federal Aldo Rebelo (PC do B-SP); o presidente da Febraban, Fabio Barbosa; e os empresários Horácio Lafer Piva, Mario Amato, José Ermírio de Moraes, Nizan Guanaes, Pedro Moreira Salles, Gustavo Marinho e Moises Safra.
Trajetória
Filho do escritor e poeta Paulo Setubal e de Francisca de Souza Aranha Setubal, Olavo perdeu o pai aos 14 anos, passando a ter como referência o tio Alfredo Egydio de Souza Aranha.
Paulistano nascido a 16 de abril de 1923, o banqueiro Olavo Setubal se formou em engenharia em 1945, pela Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo), e logo depois começou a trabalhar como professor-assistente no Instituto de Pesquisas Tecnológicas.
João Sal/Folha Imagem |
O empresário Olavo Egydio Setubal morreu aos 85 anos em São Paulo; veja fotos |
Após juntar US$ 10 mil --história que sempre gostou de contar--, Setubal e um amigo fundaram a Deca, fabricante peças de fechadura e de torneiras. Em 1953, a companhia adquiriu uma indústria de válvulas de descarga. Com o sucesso, foi chamado por um tio para salvar o Banco Federal de Crédito, então com problemas financeiros.
Assim, firmou de vez sua carreira como banqueiro ao assumir a direção da instituição em 1959, após a morte do tio. Em 1964, comprou o Itaú, cujo forte eram os clientes da área rural. Nos anos 70, após mais aquisições, ele já era o segundo maior banqueiro do país.
Foi prefeito da cidade de São Paulo de 1975 a 1979, no período militar. De março de 1986 a fevereiro de 1987, ocupou a função de ministro das Relações Exteriores. Após sair da pasta, nunca mais retornou à presidência do Itaú.
No final de 1974, foi criada a holding Itaúsa, que além do banco Itaú Holding Financeira (Itaú e Itaú BBA), congrega ainda operações industriais (Duratex, Itautec e Elekeiroz). O Itaú é, ao lado do Bradesco, um dos maiores conglomerados financeiros privados do país, com lucro de R$ 4,084 bilhões no primeiro semestre e uma carteira de crédito de R$ 148 bilhões.
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