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29/10/2008 - 01h02

Argentina pede a fundos de pensão que repatriem US$ 544 mi do Brasil

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da France Presse, em Buenos Aires

O governo argentino pediu aos fundos de pensão que repatriem US$ 544 milhões investidos no Brasil, com o objetivo de estabilizar o mercado interno de capitais.

"Há um projeto de resolução para repatriar os fundos comuns de investimento do Brasil, para garantir um maior nível de liquidez no sistema financeiro local", declarou o gerente da Superintendência das Administradoras (de fundos de pensão)", Sergio Chodos.

Chodos afirmou que "um depósito a prazo fixo na Argentina é um refúgio melhor para estes ativos, porque em momentos de muita volatilidade eles não estão sujeitos às flutuações de preço que afetam os bônus".

Além disso, o gerente explicou que a repatriação dos US$ 544 milhões "é um programa que será concluído em três dias", iniciado uma vez que o Banco Central ratifique a norma, que conta com o aval do organismo que controla os fundos de pensão privados.

Reforma

Na semana passada, o governo da Argentina anunciou a realização da reforma da Previdência e a eliminação do sistema privado de aposentadorias do país. O plano oficial propõe a transferência para o Estado dos fundos geridos pelas administradoras de aposentadoria e pensão (AFJP, na sigla em espanhol), que chega aos US$ 30,6 bilhões.

Os 450 mil aposentados e 9,5 milhões de afiliados ao sistema privado terão suas contas particulares "substituídas e absorvidas" pelo Estado.

Caso seja aprovada pelo Parlamento, a reforma levará ao fim do sistema de aposentadoria por capitalização criado em 1994 e no qual atualmente operam dez companhias controladas por bancos e seguradoras de capitais europeus, americanos e argentinos.

O argumento principal do governo é a crise financeira. "Ouço dizer que o governo quer fazer uma caixa. Nunca especulamos na hora de tomar decisões, além de manter o superávit fiscal. Pensamos na Constituição, que diz que é o Estado quem deve garantir as aposentadorias", afirmou a presidente Cristina Kirchner.

Comentários dos leitores
Nivaldo Lacerda (112) 01/02/2010 17h30
Nivaldo Lacerda (112) 01/02/2010 17h30
Nao se deixem enganar pela propaganda, os EUA quebraram pois o governo nao teve controle dos especuladores, eles ficaram milionarios correndo riscos com dinheiro do imposto.
O Brasil nao teve problemas porque os bancos nao precisaram correr risco nenhum tiveram lucro usando dinheiro do governo com alto juros aprovado pelo governo, mas como os custos em geral estao crescendo muito impulsionado por propagandas suspeitas, quem pode quebrar no Brasil e a classe media pois nao terao $$ para pagar o alto custo dos servicos de crecdito brasileiro.
Portanto olho vivo nao se deixem individar por propagandas enganosas...a coisa pode quebrar, temos que ter o pe no cha.
sem opinião
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JOSE MOTTA (110) 01/02/2010 15h32
JOSE MOTTA (110) 01/02/2010 15h32
OS GRANDES SETORES, NACIONAIS OU ESTRANGEIROS), BANCOS, ESTATAIS (PETROBRAS, BANCO DO BRASIL, CAIXA ECONOMICVA FEDERSAL), AMBEV, AUTOMOTIVA, ALIMENTCIA, E MUITAS OUTROS, NESSE PÁIS MANDAM E DESMADAM, GANHAM QUANTO QUEREM. QUESTIONA-SE, SERÁ QUE UM PAIS DO PRIMEIRO MUNDO TERIAM TANTO LUCRO ASSIM SEM DAR NADA EM TROCA PARA A POPUÇÃO? E A PETROBRAS,O SOGAN "O PETROLEO É NOSSO", NOSSO DE QUEM? TEMOS UM DAS GASOLINAS MAIS CARA DO MUNDO. E O CAIXA PRETO DA PETROBRAS? VIVA O LULA. sem opinião
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Olmir Antonio de Oliveira (124) 29/01/2010 22h40
Olmir Antonio de Oliveira (124) 29/01/2010 22h40
A respeito da volta da cobrança do ipi. É por demais conhecida a alta carga trkibutária brasileira, assim como esta redução de preços, aos trabalhadores de salários baixos e buscando melhorias que possam lhes dar mais capacidade de consumo, a não repassar a volta da taxação do ipi seria uma retribuição aos beneficios recebidos, um empenho em prol de ganhos de escala. Consumidor brasileiro que paga preços altos quando comparado aos praticados em diversos países, históricamete tem sido assim. No pós estouro de manada, crise no país da maior econômia do mundo e diversos outros paises, muitas industrias tiveram boas vendas e lucros aqui, graça ao interese do consumidor brasileiro, esta hora, a da volta do ipi, seria oportuno que os industriais continuassem praticando os preços atuais, beneficiando o consumidor, e permitido que esles possam ter bons lucros em ganho de escala, dada as pespectivas, e nivel de poder econômico do consumidor. Certo é que mesmo sem majoração dos preços, mesmo assim os preços ainda estarão maiores ao praticado em muitos outros países, inclisive aos de origem de algumas industrias, lá estão tendo quedas de vendas e até enfretam falta de rentabilidade...... 2 opiniões
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