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13/11/2008 - 20h20

Bolsa de NY dispara mais de 6% em dia de oscilação com previsões negativas

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da France Presse, em Nova York

A Bolsa de Nova York terminou em disparada, nesta quinta-feira, dia de uma sessão muito volátil, onde os índices atingiram seus pisos de outubro, até se recuperar amplamente: o Dow Jones ganhou 6,67% e o Nasdaq, 6,50%.

Os dados negativos sobre o mercado de trabalho anunciados hoje, as previsões negativas da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) e o crescimento de 10% no lucro da rede varejista Wal-Mart confundiram os investidores, levando às variações desordenadas de hoje

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De acordo com números definitivos de fechamento, o Dow Jones Industrial Average (DJIA) avançou para 8.835,25 pontos. O índice recuperou, assim, quase 900 pontos em relação a seu pior nível na sessão.

O Nasdaq, de alto componente tecnológico, subiu para 1.596,70 pontos. O índice ampliado Standard & Poor's 500 avançou 6,92%, para 911,29 pontos.

"Em uma nova reversão impressionante do humor do mercado hoje, as ações subiram, superando severas perdas ligadas aos temores sobre a economia", comentaram analistas da Charles Schwab.

O lucro do Wal-Mart no trimestre encerrado em outubro foi de US$ 3,14 bilhões (US$ 0,80 por ação), contra US$ 2,86 bilhões (US$ 0,70 por ação) no mesmo período um ano antes. O resultado superou as expectativas dos analistas, que previam um ganho por ação de US$ 0,76.

Mesmo assim, a empresa reduziu suas expectativas de ganhos para este ano: nos 12 meses até 31 de janeiro de 2009, a expectativa de ganhos por ação da empresa em suas operações contínuas passou para US$ 3,42 a $3.46, contra a previsão de agosto, de US$ 3,43 a US$ 3,50. A desaceleração global da economia e o câmbio desfavorável foram os fatores que levaram às expectativas mais modestas, segundo a empresa.

A fabricante de microchips Intel informou ontem que vai cortar mais de US$ 1 bilhão de suas expectativas de vendas para este ano. O anúncio foi visto como mais um sinal de que tanto empresas como consumidores pretendem reduzir seus gastos em meio à crise.

Crise essa que produziu outro dado desanimador hoje: o Departamento do Trabalho informou que o número de pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos Estados Unidos cresceu em 32 mil, totalizando 516 mil solicitações iniciais do benefício.

No mês passado, a economia americana eliminou 240 mil postos de trabalho, marcando o décimo mês consecutivo de fechamento de vagas no país. A taxa de desemprego, por sua vez, subiu para 6,5% no mês passado, contra 6,1% em setembro. Trata-se da pior taxa desde fevereiro de 1994, quando ficou em 6,6% --em março daquele ano, a taxa também ficou em 6,5%.

O PIB (Produto Interno Bruto) americano teve contração de 0,3% e as previsões para o quarto trimestre são de uma nova queda. Uma recessão se caracteriza por dois trimestres consecutivos de retração. A OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) calcula que os Estados Unidos terão uma contração de 0,9% no PIB no próximo ano, segundo projeções divulgadas hoje.

O déficit comercial americano diminuiu em 4,4%, mas não bastou para animar os investidores. A redução se deveu mais a uma redução tanto em volume de petróleo importado como no preço pago por barril que a um crescimento efetivo das exportações --essas, na verdade, encolheram 6%, ficando em US$ 155,4 bilhões.

Comentários dos leitores
Nivaldo Lacerda (112) 01/02/2010 17h30
Nivaldo Lacerda (112) 01/02/2010 17h30
Nao se deixem enganar pela propaganda, os EUA quebraram pois o governo nao teve controle dos especuladores, eles ficaram milionarios correndo riscos com dinheiro do imposto.
O Brasil nao teve problemas porque os bancos nao precisaram correr risco nenhum tiveram lucro usando dinheiro do governo com alto juros aprovado pelo governo, mas como os custos em geral estao crescendo muito impulsionado por propagandas suspeitas, quem pode quebrar no Brasil e a classe media pois nao terao $$ para pagar o alto custo dos servicos de crecdito brasileiro.
Portanto olho vivo nao se deixem individar por propagandas enganosas...a coisa pode quebrar, temos que ter o pe no cha.
sem opinião
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JOSE MOTTA (110) 01/02/2010 15h32
JOSE MOTTA (110) 01/02/2010 15h32
OS GRANDES SETORES, NACIONAIS OU ESTRANGEIROS), BANCOS, ESTATAIS (PETROBRAS, BANCO DO BRASIL, CAIXA ECONOMICVA FEDERSAL), AMBEV, AUTOMOTIVA, ALIMENTCIA, E MUITAS OUTROS, NESSE PÁIS MANDAM E DESMADAM, GANHAM QUANTO QUEREM. QUESTIONA-SE, SERÁ QUE UM PAIS DO PRIMEIRO MUNDO TERIAM TANTO LUCRO ASSIM SEM DAR NADA EM TROCA PARA A POPUÇÃO? E A PETROBRAS,O SOGAN "O PETROLEO É NOSSO", NOSSO DE QUEM? TEMOS UM DAS GASOLINAS MAIS CARA DO MUNDO. E O CAIXA PRETO DA PETROBRAS? VIVA O LULA. sem opinião
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Olmir Antonio de Oliveira (124) 29/01/2010 22h40
Olmir Antonio de Oliveira (124) 29/01/2010 22h40
A respeito da volta da cobrança do ipi. É por demais conhecida a alta carga trkibutária brasileira, assim como esta redução de preços, aos trabalhadores de salários baixos e buscando melhorias que possam lhes dar mais capacidade de consumo, a não repassar a volta da taxação do ipi seria uma retribuição aos beneficios recebidos, um empenho em prol de ganhos de escala. Consumidor brasileiro que paga preços altos quando comparado aos praticados em diversos países, históricamete tem sido assim. No pós estouro de manada, crise no país da maior econômia do mundo e diversos outros paises, muitas industrias tiveram boas vendas e lucros aqui, graça ao interese do consumidor brasileiro, esta hora, a da volta do ipi, seria oportuno que os industriais continuassem praticando os preços atuais, beneficiando o consumidor, e permitido que esles possam ter bons lucros em ganho de escala, dada as pespectivas, e nivel de poder econômico do consumidor. Certo é que mesmo sem majoração dos preços, mesmo assim os preços ainda estarão maiores ao praticado em muitos outros países, inclisive aos de origem de algumas industrias, lá estão tendo quedas de vendas e até enfretam falta de rentabilidade...... 2 opiniões
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