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08/12/2008 - 21h32

Bolsas têm sessão de euforia pelo mundo com expectativas sobre EUA

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da Folha Online

As Bolsas de Valores dispararam nesta segunda-feira pelo mundo, impulsionadas pela expectativa de uma intervenção agressiva do governo do presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama. O plano de reativação proposto para reativar a maior economia do mundo prevê investimentos em massa na infra-estrutura.

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A Nyse (Bolsa de Valores de Nova York, na sigla em inglês) fechou em alta de 3,46% no Dow Jones Industrial Average (DJIA), que foi para 8.934,18 pontos, após superar os 9.000 pontos durante o pregão. O Nasdaq, de alto componente tecnológico, ganhou 4,14%, para 1.571,74 pontos, e o índice ampliado Standard & Poor's 500 avançou 3,84%, a 909,70 pontos.

No Brasil, o Ibovespa (termômetro da Bolsa de Valores de São Paulo), disparou 8,31% no fechamento, atingindo 38.284 pontos. O giro financeiro atingiu R$ 4,78 bilhões, bem superior à fraca média das semanas anteriores. O dólar comercial foi cotado a R$ 2,501 na venda, em alta de 0,88%.

As principais Bolsas da Europa também fecharam o pregão com forte valorização. O principal índice da Bolsa de Paris, o CAC 40, ganhou 8,68% e foi para os 3.247,48 pontos. O Footsie 100 de Londres, com a escalada de 6,19%, situou-se em 4.300,06 pontos, enquanto que o Dax de Frankfurt subiu 7,63%, para 4.715,88 pontos.

As altas desta segunda-feira são motivadas, de acordo com analistas, pela confiança dos investidores em uma intervenção contundente do governo do democrata Barack Obama.

A perspectiva do plano de Obama também empolgou os mercados da região Ásia-Pacífico. Tóquio, segunda maior Bolsa mundial, fechou em alta de 5,20%. Hong Kong ganhou 8,66%, Seul 7,5%, Xangai 3,57%, Taipé 4,57% e Sydney 4,1%.

Os resultados na Ásia também se devem à expectativa do anúncio de medidas por parte da China para estimular a economia em 2009, em um contexto de crise econômica mundial.

Obama, que assumirá a Presidência em 20 de janeiro de 2009, prometeu no último sábado (6) realizar "os maiores investimentos em infra-estrutura no país desde os anos 50", e desenvolver consideravelmente o acesso à Internet.

"Nós criaremos milhões de empregos através do maior investimento em infra-estrutura nacional desde a criação do sistema de rodovias federais, nos anos 50", disse Obama em seu discurso semanal no rádio.

"Investiremos nossos preciosos dólares dos impostos de maneiras novas e inteligentes. (...) Se um estado não agir rapidamente para investir em estradas e pontes em suas comunidades, vai perder o dinheiro", explicou Obama.

Como afirmou antes de sua eleição em 4 de novembro, Obama prometeu aplicar um plano para uma ampla modernização dos estabelecimentos escolares. "Repararemos os prédios em mau estado, os tornaremos mais eficientes no consumo de energia e daremos novos computadores para as turmas", indicou.

Com o plano, a administração Obama empreenderá "um esforço maciço para que os prédios públicos sejam mais eficientes no consumo de energia para economizar bilhões de dólares", substituindo os velhos sistemas de calefação e iluminação.

"Nosso governo paga agora a fatura energética mais elevada do mundo. Devemos mudar isso", assinalou.

Com France Presse

Comentários dos leitores
Nivaldo Lacerda (112) 01/02/2010 17h30
Nivaldo Lacerda (112) 01/02/2010 17h30
Nao se deixem enganar pela propaganda, os EUA quebraram pois o governo nao teve controle dos especuladores, eles ficaram milionarios correndo riscos com dinheiro do imposto.
O Brasil nao teve problemas porque os bancos nao precisaram correr risco nenhum tiveram lucro usando dinheiro do governo com alto juros aprovado pelo governo, mas como os custos em geral estao crescendo muito impulsionado por propagandas suspeitas, quem pode quebrar no Brasil e a classe media pois nao terao $$ para pagar o alto custo dos servicos de crecdito brasileiro.
Portanto olho vivo nao se deixem individar por propagandas enganosas...a coisa pode quebrar, temos que ter o pe no cha.
sem opinião
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JOSE MOTTA (110) 01/02/2010 15h32
JOSE MOTTA (110) 01/02/2010 15h32
OS GRANDES SETORES, NACIONAIS OU ESTRANGEIROS), BANCOS, ESTATAIS (PETROBRAS, BANCO DO BRASIL, CAIXA ECONOMICVA FEDERSAL), AMBEV, AUTOMOTIVA, ALIMENTCIA, E MUITAS OUTROS, NESSE PÁIS MANDAM E DESMADAM, GANHAM QUANTO QUEREM. QUESTIONA-SE, SERÁ QUE UM PAIS DO PRIMEIRO MUNDO TERIAM TANTO LUCRO ASSIM SEM DAR NADA EM TROCA PARA A POPUÇÃO? E A PETROBRAS,O SOGAN "O PETROLEO É NOSSO", NOSSO DE QUEM? TEMOS UM DAS GASOLINAS MAIS CARA DO MUNDO. E O CAIXA PRETO DA PETROBRAS? VIVA O LULA. sem opinião
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Olmir Antonio de Oliveira (124) 29/01/2010 22h40
Olmir Antonio de Oliveira (124) 29/01/2010 22h40
A respeito da volta da cobrança do ipi. É por demais conhecida a alta carga trkibutária brasileira, assim como esta redução de preços, aos trabalhadores de salários baixos e buscando melhorias que possam lhes dar mais capacidade de consumo, a não repassar a volta da taxação do ipi seria uma retribuição aos beneficios recebidos, um empenho em prol de ganhos de escala. Consumidor brasileiro que paga preços altos quando comparado aos praticados em diversos países, históricamete tem sido assim. No pós estouro de manada, crise no país da maior econômia do mundo e diversos outros paises, muitas industrias tiveram boas vendas e lucros aqui, graça ao interese do consumidor brasileiro, esta hora, a da volta do ipi, seria oportuno que os industriais continuassem praticando os preços atuais, beneficiando o consumidor, e permitido que esles possam ter bons lucros em ganho de escala, dada as pespectivas, e nivel de poder econômico do consumidor. Certo é que mesmo sem majoração dos preços, mesmo assim os preços ainda estarão maiores ao praticado em muitos outros países, inclisive aos de origem de algumas industrias, lá estão tendo quedas de vendas e até enfretam falta de rentabilidade...... 2 opiniões
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