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10/06/2002 - 13h32

Ministro admite falha em extratos do FGTS, mas não nos cálculos

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PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília

O ministro Paulo Jobim (Trabalho) admitiu hoje que pode haver falhas na alimentação dos dados e transferência de informações para o pagamento do expurgo do FGTS referente aos planos Verão e Collor 1.

Ao comentar denúncia publicada ontem pela Folha de S.Paulo, sobre erros no extrato recebido por um metalúrgico, Jobim afirmou que problemas operacionais mínimos são naturais do processo pela sua dimensão. Ele negou, no entanto, que haja erro nos cálculos feitos pela Caixa e auditados por três empresas.

O ministro explicou que o acordo assinado pelos trabalhadores não é sobre o valor do expurgo, mas quanto as condições de pagamento. Segundo Jobim, mesmo assinando o acordo, o trabalhador tem 30 anos para discutir os valores administrativamente em caso de discordância dos extratos.

Ele informou que, para analisar eventuais problemas e fazer o acerto dos valores, os trabalhadores poderão se dirigir às agências da Caixa ou a um dos 67 postos de atendimento criados para isso.

No caso da divergência, é importante observar a que conta eles se referem. De acordo com a Caixa, existem casos de reclamações em que o trabalhador recebeu o extrato de apenas uma das contas e ainda tem outros em fase de processamento.

Até agora a Caixa já disponibilizou os extratos de 53,5 milhões de contas na internet, mas o número de extratos enviados pelos correios é bem menor, cerca de 26 milhões. A explicação para a diferença nos números, segundo o ministro está na falta de informações no endereço do trabalhador.

Desta forma, quem aderiu ao acordo até 31 de maio mas ainda não recebeu o extrato, pode procurar as informações nos sites da Caixa (www.caixa.gov.br), do Ministério (www.mte.gov.br) ou ainda pelos telefones 0800-550101 e (11) 4196-6601 (para Grande São Paulo).

Para quem, mesmo assim, não encontrar o extrato, o Ministério explica que existe uma defasagem entre a entrega e o processamento do termo de adesão. O prazo final para a adesão ao acordo proposto pelo governo é 31 de dezembro de 2003.
 

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