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21/05/2009 - 17h39

Chile anuncia novo pacote para enfrentar crise econômica

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da Ansa, em Santiago do Chile

A presidente chilena, Michelle Bachelet, anunciou hoje, ao apresentar seu último informe de gestão anual ao Congresso, um plano para enfrentar a crise econômica mundial, que envolverá ações voltadas às famílias de baixa renda nas áreas de educação, previdência social e moradia.

Entre as medidas anunciadas está o aumento de US$ 71 no pagamento de pensão para quatro milhões de famílias, parte do pacote do governo chileno para enfrentar as consequências da crise ao país. Também o sistema de pensão básica solidária (PBS), promovido por seu governo, terá um aumento de 45% a 50% em setembro. O teto máximo passará de US$ 214 a US$ 267.

Na área da habitação, o governo destinará um seguro para todas as famílias que estejam em dificuldades e que tenham adquirido moradias avaliadas em até US$ 75 mil. O auxílio contará com subsídios do Ministério da Habitação.

Bachelet disse também que estabelecerá uma garantia estatal para estudantes do Ensino Superior não deixaram os estudos, caso suas famílias passem por dificuldades financeiras, e fortalecerá a formação digital com a entrega de 60 mil novos computadores a alunos do Ensino Básico, que atinjam as melhores notas, dentro dos 60% mais vulneráveis da população.

"Hoje, com a crise, colocamos as pessoas em primeiro lugar. Se nos anos 80 a crise era enfrentada tirando 10% das aposentadorias. Hoje, aumentamos 25% da pensão básica solidária", afirmou em uma implícita crítica ao modelo neoliberal da ditadura militar.

Em vigor desde julho de 2008, a pensão básica solidária (PBS) é concedida a cidadãos de 65 anos ou mais, da parcela mais pobre da população e que nunca tenham contribuído para sua aposentadoria, como donas-de-casa e trabalhadores informais.

"O que nos permitiu ter hoje uma rede de proteção social é termos nos atrevido a mantê-la como prioridade nacional", ressaltou a presidente.

Diante dos cerca de mil convidados, no Congresso Nacional, Bachelet apresentou em 1h47min o último relatório de sua gestão, iniciada em 11 de março de 2006. "Hoje no Chile não há nada mais transparente do que o meu governo", enfatizou a mandatária, pedindo o fortalecimento da democracia em vista das eleições presidenciais, que acontecerão em dezembro.

Comentários dos leitores
Nivaldo Lacerda (112) 01/02/2010 17h30
Nivaldo Lacerda (112) 01/02/2010 17h30
Nao se deixem enganar pela propaganda, os EUA quebraram pois o governo nao teve controle dos especuladores, eles ficaram milionarios correndo riscos com dinheiro do imposto.
O Brasil nao teve problemas porque os bancos nao precisaram correr risco nenhum tiveram lucro usando dinheiro do governo com alto juros aprovado pelo governo, mas como os custos em geral estao crescendo muito impulsionado por propagandas suspeitas, quem pode quebrar no Brasil e a classe media pois nao terao $$ para pagar o alto custo dos servicos de crecdito brasileiro.
Portanto olho vivo nao se deixem individar por propagandas enganosas...a coisa pode quebrar, temos que ter o pe no cha.
sem opinião
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JOSE MOTTA (110) 01/02/2010 15h32
JOSE MOTTA (110) 01/02/2010 15h32
OS GRANDES SETORES, NACIONAIS OU ESTRANGEIROS), BANCOS, ESTATAIS (PETROBRAS, BANCO DO BRASIL, CAIXA ECONOMICVA FEDERSAL), AMBEV, AUTOMOTIVA, ALIMENTCIA, E MUITAS OUTROS, NESSE PÁIS MANDAM E DESMADAM, GANHAM QUANTO QUEREM. QUESTIONA-SE, SERÁ QUE UM PAIS DO PRIMEIRO MUNDO TERIAM TANTO LUCRO ASSIM SEM DAR NADA EM TROCA PARA A POPUÇÃO? E A PETROBRAS,O SOGAN "O PETROLEO É NOSSO", NOSSO DE QUEM? TEMOS UM DAS GASOLINAS MAIS CARA DO MUNDO. E O CAIXA PRETO DA PETROBRAS? VIVA O LULA. sem opinião
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Olmir Antonio de Oliveira (124) 29/01/2010 22h40
Olmir Antonio de Oliveira (124) 29/01/2010 22h40
A respeito da volta da cobrança do ipi. É por demais conhecida a alta carga trkibutária brasileira, assim como esta redução de preços, aos trabalhadores de salários baixos e buscando melhorias que possam lhes dar mais capacidade de consumo, a não repassar a volta da taxação do ipi seria uma retribuição aos beneficios recebidos, um empenho em prol de ganhos de escala. Consumidor brasileiro que paga preços altos quando comparado aos praticados em diversos países, históricamete tem sido assim. No pós estouro de manada, crise no país da maior econômia do mundo e diversos outros paises, muitas industrias tiveram boas vendas e lucros aqui, graça ao interese do consumidor brasileiro, esta hora, a da volta do ipi, seria oportuno que os industriais continuassem praticando os preços atuais, beneficiando o consumidor, e permitido que esles possam ter bons lucros em ganho de escala, dada as pespectivas, e nivel de poder econômico do consumidor. Certo é que mesmo sem majoração dos preços, mesmo assim os preços ainda estarão maiores ao praticado em muitos outros países, inclisive aos de origem de algumas industrias, lá estão tendo quedas de vendas e até enfretam falta de rentabilidade...... 2 opiniões
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