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23/04/2003
-
16h52
da Folha Online
A Eletrobrás quer rever os contratos considerados ''aberrantes'' das suas subsidiárias, como Furnas, Chesf e Eletronorte. A informação é do presidente da empresa, Luiz Pinguelli Rosa.
Pinguelli disse hoje que a empresa deverá renegociar os contratos feitos ''de maneira desastrosa e considerados contrários ao interesse públicos''.
Segundo Pinguelli, existem situações em que empresas térmicas compram energia da geradora federal por um preço baixo, uma vez que há sobra de energia no mercado, para depois vendê-la, à mesma estatal, dentro dos contratos PPAs (de compra e venda) sem gerar energia.
Os principais problemas dos contratos estaria, segundo ele, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. Ele não apontou, porém, quanto em perdas para as estatais estes contratos estariam gerando, mas voltou a criticar o atual modelo do setor que teria contribuído para os termos destes contratos.
De acordo com Pinguelli, normalmente uma estatal do grupo Eletrobrás tem de pagar a conta das desvantagens destes contratos.
''É uma besteira universalizada dizer que não se pode mexer nos contratos'', disse ele, ao justificar a necessidade de uma revisão.
Ele ressaltou que não haverá queda unilateral dos contratos. A revisão é uma das medidas, segundo ele, para ''desvendar a caixa preta do setor elétrico''.
Pinguelli participou hoje de audiência na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados. A reunião foi convocada para tratar dos problemas de abastecimento de energia em Manaus, mas acabou abordando também os problemas do setor em todo o país.
Eletrobrás que rever contratos de suas subsidiárias, diz Pinguelli
PATRÍCIA ZIMMERMANNda Folha Online
A Eletrobrás quer rever os contratos considerados ''aberrantes'' das suas subsidiárias, como Furnas, Chesf e Eletronorte. A informação é do presidente da empresa, Luiz Pinguelli Rosa.
Pinguelli disse hoje que a empresa deverá renegociar os contratos feitos ''de maneira desastrosa e considerados contrários ao interesse públicos''.
Segundo Pinguelli, existem situações em que empresas térmicas compram energia da geradora federal por um preço baixo, uma vez que há sobra de energia no mercado, para depois vendê-la, à mesma estatal, dentro dos contratos PPAs (de compra e venda) sem gerar energia.
Os principais problemas dos contratos estaria, segundo ele, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. Ele não apontou, porém, quanto em perdas para as estatais estes contratos estariam gerando, mas voltou a criticar o atual modelo do setor que teria contribuído para os termos destes contratos.
De acordo com Pinguelli, normalmente uma estatal do grupo Eletrobrás tem de pagar a conta das desvantagens destes contratos.
''É uma besteira universalizada dizer que não se pode mexer nos contratos'', disse ele, ao justificar a necessidade de uma revisão.
Ele ressaltou que não haverá queda unilateral dos contratos. A revisão é uma das medidas, segundo ele, para ''desvendar a caixa preta do setor elétrico''.
Pinguelli participou hoje de audiência na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados. A reunião foi convocada para tratar dos problemas de abastecimento de energia em Manaus, mas acabou abordando também os problemas do setor em todo o país.
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