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26/06/2003
-
21h25
da Agência Folha
A Eletrobrás anuncia amanhã o projeto de utilização de biodiesel em geradoras da região Norte do país. Serão 91 sistemas isolados que usarão o combustível. O Brasil deve economizar cerca de R$ 2 bilhões por ano em gastos com diesel importado da Venezuela.
"A economia de R$ 2 bilhões permitiria que nós construíssemos uma usina nova por ano", afirma o presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa.
O projeto de biodiesel foi fruto de uma negociação entre a Eletrobrás, o Ministério de Minas e Energia e o governo do Estado do Amazonas. O anúncio será feito hoje, em Manaus, no Segundo Fórum Amazônico de Meio Ambiente e Desenvolvimento.
Segundo o presidente da estatal, a criação do biodiesel a partir de óleos vegetais é uma tecnologia controlada pelo centro de pesquisas da Eletrobrás e da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Numa primeira etapa, mamona e dendê devem ser as matérias-primas para o combustível.
Um sistema isolado é caraterizado por uma geradora e sua rede de transmissão sem que esteja ligada ao sistema nacional de distribuição de energia. Hoje, o país tem 300 sistemas isolados.
"Escuridão Zero"
De acordo com Pinguelli, o projeto estará integrado com o programa Fome Zero do governo federal. Além de gerar energia, a produção de biodiesel permite a promoção de empregos indiretos na área agrícola para o plantio de matéria prima para o combustível.
"Há um trabalho de cunho social junto com o ministro Graziano [José Graziano, ministro da Segurança Alimentar] e com o Frei Betto para promover uma atividade econômica nova em regiões pobres e distantes."
O sistema propiciará que o país receba verbas internacionais de acordos ecológicos devido à redução nos índices de emissão de dióxido de carbono na atmosfera.
"Evitamos a emissão de gases promotores do efeito estufa e abrimos a porta para pleitear verbas internacionais."
À frente do projeto está Paulo Coutinho, que foi nomeado por Pinguelli coordenador da área ambiental da Eletrobrás. A presença do assessor na coordenação do projeto de biodiesel na região Norte demonstra a ênfase na área ambiental que a estatal quer ter.
Eletrobrás anuncia utilização de biodiesel em geradoras do Norte
TIAGO ORNAGHIda Agência Folha
A Eletrobrás anuncia amanhã o projeto de utilização de biodiesel em geradoras da região Norte do país. Serão 91 sistemas isolados que usarão o combustível. O Brasil deve economizar cerca de R$ 2 bilhões por ano em gastos com diesel importado da Venezuela.
"A economia de R$ 2 bilhões permitiria que nós construíssemos uma usina nova por ano", afirma o presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa.
O projeto de biodiesel foi fruto de uma negociação entre a Eletrobrás, o Ministério de Minas e Energia e o governo do Estado do Amazonas. O anúncio será feito hoje, em Manaus, no Segundo Fórum Amazônico de Meio Ambiente e Desenvolvimento.
Segundo o presidente da estatal, a criação do biodiesel a partir de óleos vegetais é uma tecnologia controlada pelo centro de pesquisas da Eletrobrás e da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Numa primeira etapa, mamona e dendê devem ser as matérias-primas para o combustível.
Um sistema isolado é caraterizado por uma geradora e sua rede de transmissão sem que esteja ligada ao sistema nacional de distribuição de energia. Hoje, o país tem 300 sistemas isolados.
"Escuridão Zero"
De acordo com Pinguelli, o projeto estará integrado com o programa Fome Zero do governo federal. Além de gerar energia, a produção de biodiesel permite a promoção de empregos indiretos na área agrícola para o plantio de matéria prima para o combustível.
"Há um trabalho de cunho social junto com o ministro Graziano [José Graziano, ministro da Segurança Alimentar] e com o Frei Betto para promover uma atividade econômica nova em regiões pobres e distantes."
O sistema propiciará que o país receba verbas internacionais de acordos ecológicos devido à redução nos índices de emissão de dióxido de carbono na atmosfera.
"Evitamos a emissão de gases promotores do efeito estufa e abrimos a porta para pleitear verbas internacionais."
À frente do projeto está Paulo Coutinho, que foi nomeado por Pinguelli coordenador da área ambiental da Eletrobrás. A presença do assessor na coordenação do projeto de biodiesel na região Norte demonstra a ênfase na área ambiental que a estatal quer ter.
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