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23/02/2010 - 18h48

Governo nega que uso de fibras ópticas da Eletrobrás vá favorecer grupos privados

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SOFIA FERNANDES
Colaboração para a Folha Online, em Brasília

O secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna dos Santos, afirmou nesta terça-feira que a possível reativação da Telebrás, e o consequente uso da estrutura de fibras ópticas do sistema Eletrobrás, não deverá beneficiar nenhum grupo privado. "Credores, grupos privados interessados, nenhum deles será beneficiado por isso", afirmou.

Santanna, um dos maiores articuladores do Plano Nacional de Banda Larga, afirmou que a reportagem publicada hoje na Folha está equivocada, pois parte do princípio que o plano terá relação econômica com a empresa Eletronet, que pediu autofalência em 2003.

"O que o governo federal pode eventualmente lançar mão é das redes de distribuição de fibras óticas que estão de posse do sistema Eletrobrás. Não tem nenhuma relação econômica com a Eletronet", disse.

"Sócio de uma dívida"

Segundo Santanna, Nelson dos Santos, dono da offshore Star Overseas Ventures, é hoje "sócio de uma dívida". Sobre a empresa, o secretário afirma que à medida que obtiver receita, irá pagar seus credores e que nenhum ativo da Eletrobrás será repassado para a empresa falida.

"A massa falida vai ter que dar destino a isso, vendendo os ativos e pagando os credores na medida das receitas que ela obtiver da empresa. Não estamos retirando nenhum ativo da empresa", disse Santanna. "A Eletronet é uma massa falida que continua lá, gerida pelo síndico", emendou.

De acordo com a reportagem publicada hoje, o ex-ministro José Dirceu recebeu pelo menos R$ 620 mil, a título de consultoria, do principal grupo empresarial privado que será beneficiado caso a Telebrás seja reativada. Segundo a reportagem, o dinheiro foi pago entre 2007 e 2009 por Nelson dos Santos.

 

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