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05/07/2003
-
15h03
A Taxa
A participação dos desempregados que procuraram trabalho em relação à PEA (População Economicamente Ativa) é calculada nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Porto Alegre.
O que é PEA?
É a soma dos que estão trabalhando com os desempregados que estão procurando emprego. Engloba apenas as pessoas a partir de dez anos de idade.
O desempregado para o IBGE é:
Aquele que procurou emprego nos últimos 30 dias. Se procurou emprego há mais de 30 dias, não é considerado na taxa de desemprego.
O ocupado para o IBGE é:
Aquele que trabalhou na semana anterior à consulta por pelo menos uma hora. Pode ter exercido trabalho com ou sem remuneração.
Quem são os quase um milhão que ficaram de fora da taxa de desemprego?
São os chamados "marginalmente ligados à PEA". Já trabalharam ou procuraram emprego há um ano. Ou seja: já fizeram parte da PEA, também gostariam ou estariam disponíveis para trabalhar.
Entretanto, não foram contabilizados como desempregados porque não procuraram emprego nos 30 dias anteriores à pesquisa.
Por outro lado, não entraram como ocupados porque não trabalharam nos sete dias anteriores à pesquisa.
Se o indivíduo trabalhou pela última vez há oito dias e não procurou emprego há 30 dias, ele entra nesse grupo e é considerado fora do mercado de trabalho.
Qual é a diferença entre a taxa do IBGE e do Seade/Dieese?
A PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego) da Fundação Seade em conjunto com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos) utiliza a metodologia da OIT (Organização Internacional do Trabalho) e divide o desemprego nas categorias aberto, oculto por desalento e oculto por trabalho precário.
A PME (Pesquisa Mensal de Emprego e Salário) do IBGE estima apenas o desemprego aberto. Trata-se do desempregado que procurou emprego. Se não procurou, não é considerado desempregado. Em ambas as pesquisas, estão em situação de desemprego aberto as pessoas que procuraram emprego nos 30 dias anteriores à consulta.
Para o IBGE, o desempregado que desistiu de procurar trabalho ("desalentado") também é interpretado como fora do mercado de trabalho.
A PME calcula a taxa de desemprego em seis regiões metropolitanas (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre). Já a PED abrange apenas São Paulo.
Leia mais
IBGE "esquece" um milhão de pessoas no cálculo do desemprego
Precarização do trabalho aumenta contigente dos que ganham menos do mínimo
Entenda a pesquisa de desemprego do IBGE e a diferença com a do Dieese
da Folha OnlineA Taxa
A participação dos desempregados que procuraram trabalho em relação à PEA (População Economicamente Ativa) é calculada nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Porto Alegre.
O que é PEA?
É a soma dos que estão trabalhando com os desempregados que estão procurando emprego. Engloba apenas as pessoas a partir de dez anos de idade.
O desempregado para o IBGE é:
Aquele que procurou emprego nos últimos 30 dias. Se procurou emprego há mais de 30 dias, não é considerado na taxa de desemprego.
O ocupado para o IBGE é:
Aquele que trabalhou na semana anterior à consulta por pelo menos uma hora. Pode ter exercido trabalho com ou sem remuneração.
Quem são os quase um milhão que ficaram de fora da taxa de desemprego?
São os chamados "marginalmente ligados à PEA". Já trabalharam ou procuraram emprego há um ano. Ou seja: já fizeram parte da PEA, também gostariam ou estariam disponíveis para trabalhar.
Entretanto, não foram contabilizados como desempregados porque não procuraram emprego nos 30 dias anteriores à pesquisa.
Por outro lado, não entraram como ocupados porque não trabalharam nos sete dias anteriores à pesquisa.
Se o indivíduo trabalhou pela última vez há oito dias e não procurou emprego há 30 dias, ele entra nesse grupo e é considerado fora do mercado de trabalho.
Qual é a diferença entre a taxa do IBGE e do Seade/Dieese?
A PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego) da Fundação Seade em conjunto com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos) utiliza a metodologia da OIT (Organização Internacional do Trabalho) e divide o desemprego nas categorias aberto, oculto por desalento e oculto por trabalho precário.
A PME (Pesquisa Mensal de Emprego e Salário) do IBGE estima apenas o desemprego aberto. Trata-se do desempregado que procurou emprego. Se não procurou, não é considerado desempregado. Em ambas as pesquisas, estão em situação de desemprego aberto as pessoas que procuraram emprego nos 30 dias anteriores à consulta.
Para o IBGE, o desempregado que desistiu de procurar trabalho ("desalentado") também é interpretado como fora do mercado de trabalho.
A PME calcula a taxa de desemprego em seis regiões metropolitanas (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre). Já a PED abrange apenas São Paulo.
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