Publicidade
Publicidade
07/08/2003
-
17h57
da Folha Online
A Klabin anunciou hoje a venda de suas ações em uma das maiores fabricantes de papéis sanitários do país, dona de marcas famosas como Neve, Camélia e Nice (papel higiênico), Chiffon e Gourmet (papel-toalha), Klin e Kleenex (lenços de papel).
O negócio foi fechado com sua sócia, a americana Kimberly-Clark, a líder mundial em produtos de higiene pessoal, por um valor de R$ 408,06 milhões (US$ 134,4 milhões).
A venda marca a saída da Klabin do mercado de papéis sanitários. Iniciada em 97, a parceria entre as duas resultou na criação da joint-venture Klabin-Kimberly, na qual cada uma detinha 50% do capital. Agora, a americana passa a ser dona de 100%.
Maior produtora de papel do país, a Klabin vai usar o dinheiro para acelerar o processo de redução de sua dívida.
Essa estratégia começou em maio, quando a empresa anunciou a venda de sua fábrica de celulose, a Riocell, situada em Guaíba (RS), por US$ 610,5 milhões para a Aracruz.
A Klabin-Kimberly possui quatro unidades industriais no Brasil (Santa Catarina, Bahia e duas em São Paulo) e uma na Argentina.
A venda faz parte ainda do plano da Klabin de focar seus negócios em áreas da indústria de embalagem (madeira, papéis, cartões e produtos de embalagem de papel).
Do total da transação, o pagamento em dinheiro será de US$ 112,8 milhões. O restante (US$ 21,6 milhões) refere-se a uma dívida da joint-venture, que será assumida pela empresa americana.
Em nota à imprensa, a Klabin informou que a operação "é etapa importante no seu amplo processo de reestruturação financeira".
Segundo o diretor geral da Klabin, Miguel Sampol, "o negócio contribui para o fortalecimento do balanço da empresa e prepara o caminho para um novo plano de crescimento de nossos negócios".
Klabin vende fábrica de papel higiênico por R$ 408 mi
SÉRGIO RIPARDOda Folha Online
A Klabin anunciou hoje a venda de suas ações em uma das maiores fabricantes de papéis sanitários do país, dona de marcas famosas como Neve, Camélia e Nice (papel higiênico), Chiffon e Gourmet (papel-toalha), Klin e Kleenex (lenços de papel).
O negócio foi fechado com sua sócia, a americana Kimberly-Clark, a líder mundial em produtos de higiene pessoal, por um valor de R$ 408,06 milhões (US$ 134,4 milhões).
A venda marca a saída da Klabin do mercado de papéis sanitários. Iniciada em 97, a parceria entre as duas resultou na criação da joint-venture Klabin-Kimberly, na qual cada uma detinha 50% do capital. Agora, a americana passa a ser dona de 100%.
Maior produtora de papel do país, a Klabin vai usar o dinheiro para acelerar o processo de redução de sua dívida.
Essa estratégia começou em maio, quando a empresa anunciou a venda de sua fábrica de celulose, a Riocell, situada em Guaíba (RS), por US$ 610,5 milhões para a Aracruz.
A Klabin-Kimberly possui quatro unidades industriais no Brasil (Santa Catarina, Bahia e duas em São Paulo) e uma na Argentina.
A venda faz parte ainda do plano da Klabin de focar seus negócios em áreas da indústria de embalagem (madeira, papéis, cartões e produtos de embalagem de papel).
Do total da transação, o pagamento em dinheiro será de US$ 112,8 milhões. O restante (US$ 21,6 milhões) refere-se a uma dívida da joint-venture, que será assumida pela empresa americana.
Em nota à imprensa, a Klabin informou que a operação "é etapa importante no seu amplo processo de reestruturação financeira".
Segundo o diretor geral da Klabin, Miguel Sampol, "o negócio contribui para o fortalecimento do balanço da empresa e prepara o caminho para um novo plano de crescimento de nossos negócios".
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice