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22/08/2003
-
18h20
LUIZ ANDRÉ FERREIRA
da Folha Online, no Rio
O Brasil está livre de ser submetido a um novo racionamento de energia. No entanto, não está isento da possibilidade de um blecaute, como explica o presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa.
"Acidentes acontecem. Não temos como prevenir. Esse fato já aconteceu em várias ocasiões no Brasil, tendo como uma das mais significativas a ocorrida em 1999 quando foi atribuído a um raio."
O presidente da Eletrobras nega que tenha entrado em contradição com o discurso da ministra das Minas e Energia, Dilma Rousseff.
"Faz-se muita confusão entre blecaute e racionamento. O que eu e a ministra concordamos é que não sob o risco de racionamento, mas não de um acidente. Disso, ninguém está livre".
A Eletrobrás está criando um grupo de acompanhamento da transmissão dentro da estatal. Segundo Pinguelli, no mês passado os presidentes de todas as empresas do sistema Eletrobras estiveram reunidas em Recife para discutirem o assunto".
O presidente da Eletrobrás está otimista que a fase atual do retorno do
investimento estrangeiro no Brasil, assim como nos efeitos positivos da queda da taxa de juros.
"Estou muito otimista com a queda da taxa de juros. Os problemas são grandes nas indústrias de bens de capital e engenharia, assim como nas distribuidoras, que tomaram dívidas enormes. É o caso da Pensilvânia Powell que saiu da Femar, no Maranhão, o problema da AES. Mas no sistema de transmissão nós tivemos uma procura de parceiros excepcional, incluindo estrangeiros".
A energia elétrica tem aparecido nos últimos índices de pesquisa da inflação como principal fator para o retorno dos aumentos dos preços. Para minimizar isso, Pinguelli defende uma nova metodologia para reduzir os pesos desses reajustes.
"Não há condições de atrelar energia elétrica ao dólar. Ele incide em parte dos valores mas não na tarifa inteira, somente na parcela correspondente a produtos
importados".
Pinguelli nega contradizer discurso de ministra sobre apagão
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da Folha Online, no Rio
O Brasil está livre de ser submetido a um novo racionamento de energia. No entanto, não está isento da possibilidade de um blecaute, como explica o presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa.
"Acidentes acontecem. Não temos como prevenir. Esse fato já aconteceu em várias ocasiões no Brasil, tendo como uma das mais significativas a ocorrida em 1999 quando foi atribuído a um raio."
O presidente da Eletrobras nega que tenha entrado em contradição com o discurso da ministra das Minas e Energia, Dilma Rousseff.
"Faz-se muita confusão entre blecaute e racionamento. O que eu e a ministra concordamos é que não sob o risco de racionamento, mas não de um acidente. Disso, ninguém está livre".
A Eletrobrás está criando um grupo de acompanhamento da transmissão dentro da estatal. Segundo Pinguelli, no mês passado os presidentes de todas as empresas do sistema Eletrobras estiveram reunidas em Recife para discutirem o assunto".
O presidente da Eletrobrás está otimista que a fase atual do retorno do
investimento estrangeiro no Brasil, assim como nos efeitos positivos da queda da taxa de juros.
"Estou muito otimista com a queda da taxa de juros. Os problemas são grandes nas indústrias de bens de capital e engenharia, assim como nas distribuidoras, que tomaram dívidas enormes. É o caso da Pensilvânia Powell que saiu da Femar, no Maranhão, o problema da AES. Mas no sistema de transmissão nós tivemos uma procura de parceiros excepcional, incluindo estrangeiros".
A energia elétrica tem aparecido nos últimos índices de pesquisa da inflação como principal fator para o retorno dos aumentos dos preços. Para minimizar isso, Pinguelli defende uma nova metodologia para reduzir os pesos desses reajustes.
"Não há condições de atrelar energia elétrica ao dólar. Ele incide em parte dos valores mas não na tarifa inteira, somente na parcela correspondente a produtos
importados".
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