Publicidade
Publicidade
Ministro argentino nega a imposição de barreiras à importação de alimentos
Publicidade
da Ansa, em Buenos Aires
O ministro da Economia argentino, Amado Boudou, afirmou hoje que "não há restrições" ao ingresso de alimentos, como temem os países vizinhos, e destacou as importantes relações com o Brasil, "muito importante para o crescimento" de sua nação.
Consultado pela Ansa sobre a versão que circula na imprensa de que o governo argentino pretende aplicar novas barreiras comerciais à importação de alimentos, o que gerou preocupação dos outros membros do Mercosul (além de Brasil, Paraguai e Uruguai), Boudou esclareceu que "não há medida alguma nesse sentido".
Ele enfatizou ainda a "sociedade com o Brasil, como um motor muito importante para o crescimento" da Argentina, que este ano deverá chegar a "mais de 5%" do PIB (Produto Interno Bruto), com um "superavit fiscal de 2%".
Segundo Boudou, há também boas perspectivas para as commodities agropecuárias argentinas, que têm uma "demanda sustentável" no mundo e "muito bons preços", diferentemente de outros produtos, como o petróleo, cujos valores apresentam uma "grande volatilidade".
Dívida externa
Questionado a respeito do plano de troca dos títulos da dívida que permanecem em default desde 2001, Boudou afirmou que a Argentina "mostra a sua vontade e capacidade de pagamento", recordando este é "um momento em que os países não estão cumprindo com suas dívidas".
Anunciada em abril passado e com previsão de amortização de 66,3%, além de um acréscimo futuro equivalente ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a proposta conseguiu a adesão de 45% dos credores até o momento. A aceitação pode ser anunciada até o próximo dia 7.
Antes, em declarações a uma rádio local, o titular da pasta da Economia estimou uma adesão final de "ao menos 60%" do montante original.
Por outro lado, em relação à dívida com os países do Clube de Paris, ele explicou que "é mais um problema de estrutura do que de quantia, porque é uma dívida de US$ 7 bilhões, não é um montante importante, pelo menos em términos de troca".
"Estamos buscando a melhor reestruturação possível", disse o ministro, destacando que a "Argentina cumpriu pontualmente todos os seus compromissos nos últimos anos, tem um nível de dívida muito baixo".
"Em 2003, a relação dívida/PIB era de 170% (...). Hoje, é de 40%, o que permite ter capacidade de pagamento", completou.
+ Notícias sobre esse assunto
- Brasil pode retaliar se Argentina proibir importação de alimentos, diz ministro
- Novas barreiras argentinas preocupam governo, diz ministro
- Argentinos temem represálias por barreiras à importação de alimentos
+ Notícias em Dinheiro
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice