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23/09/2003
-
18h33
EDUARDO CUCOLO
da Folha Online
A Eletrobrás será o maior investidor individual nas linhas de transmissão promovido hoje pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), com um orçamento de cerca de R$ 500 milhões).
A empresa também foi a que arrematou mais lotes: por meio de consórcios formados pelas suas subsidiárias Eletronorte, Furnas, Chesf e Eletrosul, a estatal levou quatro dos sete leiloados hoje.
Segundo o presidente da estatal, Luiz Pinguelli Rosa, a empresa foi a que fez as propostas com maior deságio, o que só foi possível devido a um grande esforço na hora de avaliar os custos do projeto.
"A empresa foi a que ofereceu os maiores deságios. Foi um grande esforço", afirmou.
Os consórcios dos quais a estatal fazia parte foram os únicos a oferecer deságios superiores à média do leilão, que foi de 36,53%. Os deságios foram de 49% no lote B, 39,25% no lote C e 38,85% no lote F.
No total, as empresas abriram mão de R$ 161 milhões em receitas ao ano durante a disputa. A Eletrobrás sozinha --já considerando o seu percentual em cada consórcio-- contribuiu com R$ 50,47 milhões desse total.
A Eletronorte e Chesf têm uma participação de 49% nos seus consórcios. A Eletrosul, de 44%. No grupo do qual Furnas faz parte, a participação é menor, de 24%, pois há uma parceira com a Cemig (25%)
Pelas regras do leilão, seria vencedora a empresa que exigisse a menor receita para operar as linhas, ou seja, a que vai cobrar o menor "pedágio" para transportar a energia elétrica pelas linhas que vai construir.
As novas linhas de transmissão vão acrescentar 1.787 quilômetros ao sistema nacional e melhorar a transferência de energia entre as Regiões Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste do país.
Leia mais
Veja o resultado do leilão
Eletrobrás diz que fez "esforço grande" para garantir deságio em leilão
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da Folha Online
A Eletrobrás será o maior investidor individual nas linhas de transmissão promovido hoje pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), com um orçamento de cerca de R$ 500 milhões).
A empresa também foi a que arrematou mais lotes: por meio de consórcios formados pelas suas subsidiárias Eletronorte, Furnas, Chesf e Eletrosul, a estatal levou quatro dos sete leiloados hoje.
Segundo o presidente da estatal, Luiz Pinguelli Rosa, a empresa foi a que fez as propostas com maior deságio, o que só foi possível devido a um grande esforço na hora de avaliar os custos do projeto.
"A empresa foi a que ofereceu os maiores deságios. Foi um grande esforço", afirmou.
Os consórcios dos quais a estatal fazia parte foram os únicos a oferecer deságios superiores à média do leilão, que foi de 36,53%. Os deságios foram de 49% no lote B, 39,25% no lote C e 38,85% no lote F.
No total, as empresas abriram mão de R$ 161 milhões em receitas ao ano durante a disputa. A Eletrobrás sozinha --já considerando o seu percentual em cada consórcio-- contribuiu com R$ 50,47 milhões desse total.
A Eletronorte e Chesf têm uma participação de 49% nos seus consórcios. A Eletrosul, de 44%. No grupo do qual Furnas faz parte, a participação é menor, de 24%, pois há uma parceira com a Cemig (25%)
Pelas regras do leilão, seria vencedora a empresa que exigisse a menor receita para operar as linhas, ou seja, a que vai cobrar o menor "pedágio" para transportar a energia elétrica pelas linhas que vai construir.
As novas linhas de transmissão vão acrescentar 1.787 quilômetros ao sistema nacional e melhorar a transferência de energia entre as Regiões Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste do país.
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