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26/09/2003 - 18h27

CUT quer negociar empréstimo com desconto em folha só para sindicalizados

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FABIANA FUTEMA
da Folha Online

A CUT (Central Única dos Trabalhadores) quer condicionar a negociação nacional do crédito com desconto em folha à sindicalização do trabalhador.

O presidente da CUT, Luiz Marinho, disse que a sindicalização do trabalhador facilitará a liberação do empréstimo para funcionários de micro e pequenas empresas.

"Existem empresas pequenas, que não têm interesse em facilitar a negociação do crédito para o funcionário. Nesse caso, o trabalhador pode ir ao banco, mostrar que é sindicalizado e que tem direito ao empréstimo", disse Marinho.

Nesse caso, caberia ao banco solicitar ao empregador as informações necessárias para a concessão do empréstimo, como valor do salário, total de descontos, tempo de serviço.

A CUT voltará a negociar segunda-feira uma espécie de licitação para o desconto em folha com a Febraban (Federação Brasileira de Bancos).

Outras entidades de representação do sistema financeiro participarão do encontro, como os bancos de crédito imobiliário (Abecip), de montadoras (Anef), de leasing (Abel), comerciais (ABBC), internacionais (ABBI) e das financeiras (Acrefi).

"Outras entidades querem participar da negociação. Não vamos proibir. Mas já sabemos que os bancos têm condições de cobrar juros menores que o das outras financeiras", disse Marinho.

Acordo guarda-chuva

Segundo o presidente da CUT, a intenção da licitação para escolha dos bancos que terão prioridade na concessão do crédito com desconto no holerite fará parte de um acordo guarda-chuva que terá abrangência nacional.

Em cima desse acordo, os sindicatos locais poderão negociar com as instituições financeiras outros acordos de crédito, dependendo da categoria profissional e do seu poder de mobilização.

"O acordo guarda-chuva poderá ser usado por sindicatos menores. Um sindicato de Manaus (AM) pode não conseguir negociar sozinho um acordo tão vantajoso quanto o que será feito pelas centrais sindicais em nível nacional", disse Marinho.

Já os sindicatos mais fortes --como os dos metalúrgicos, bancários, petroleiros-- poderão tentar negociar condições ainda mais vantajosas do que as obtidas no acordo guarda-chuva.
 

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