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04/11/2003
-
09h22
da Agência Folha
A empresa norte-americana El Paso, que administra a termelétrica El Paso Amazonas, responsável pela geração de 60% da energia consumida em Manaus, enviou carta ao presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, apontando a possibilidade de a capital amazonense sofrer um apagão.
Devido à falta de repasses, a empresa não se compromete mais a fazer a manutenção da geradora de energia. A El Paso, que possui duas termelétricas no Amazonas, alega que não recebe repasses da Eletrobrás desde 15 de janeiro, quando o contrato com a estatal terminou. Segundo a empresa norte-americana, o contrato continuaria em vigor "não oficialmente".
De janeiro até hoje, se o contrato tivesse sido renovado, a El Paso teria recebido R$ 101 milhões.
Pinguelli, que assumiu a presidência da Eletrobrás um dia antes do final do contrato com a El Paso, encarou a carta como uma ameaça e disse que, caso a empresa corte o fornecimento de energia para Manaus, a termelétrica pode ser tomada à força. Segundo ele, o fornecimento de energia é uma questão de segurança e não pode ser tratado levianamente.
A Eletrobrás tenta refazer o contrato com a El Paso, mas pretende conseguir preços da energia mais baratos --atualmente a empresa recebe R$ 67 por megawatt/hora.
De acordo com avaliação da Eletrobrás, o recrudescimento da posição da El Paso Amazonas é reflexo de alguma mudança na política da empresa, sediada na cidade de Houston, no Texas.
Pinguelli respondeu à carta da El Paso com outra carta com os termos que espera acertar para um futuro contrato com a empresa. No próximo dia 12, o Conselho de Administração da Eletrobrás se reúne e deve aprovar os valores de um novo contrato.
A Eletrobrás considera que um valor entre R$ 62 e R$ 63 pelo MW/h é mais próximo da realidade do mercado atualmente.
A Eletrobrás deslocou duas termelétricas emergenciais para Manaus neste ano. A região Norte é a mais carente de energia elétrica e a que apresenta as maiores debilidades no sistema de distribuição.
As duas termelétricas, montadas sobre balsas, puderam ser transportadas no Nordeste até Manaus para reforçar a oferta de energia da capital amazonense.
Sem dinheiro da Eletrobrás, Manaus pode ter "apagão"
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A empresa norte-americana El Paso, que administra a termelétrica El Paso Amazonas, responsável pela geração de 60% da energia consumida em Manaus, enviou carta ao presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, apontando a possibilidade de a capital amazonense sofrer um apagão.
Devido à falta de repasses, a empresa não se compromete mais a fazer a manutenção da geradora de energia. A El Paso, que possui duas termelétricas no Amazonas, alega que não recebe repasses da Eletrobrás desde 15 de janeiro, quando o contrato com a estatal terminou. Segundo a empresa norte-americana, o contrato continuaria em vigor "não oficialmente".
De janeiro até hoje, se o contrato tivesse sido renovado, a El Paso teria recebido R$ 101 milhões.
Pinguelli, que assumiu a presidência da Eletrobrás um dia antes do final do contrato com a El Paso, encarou a carta como uma ameaça e disse que, caso a empresa corte o fornecimento de energia para Manaus, a termelétrica pode ser tomada à força. Segundo ele, o fornecimento de energia é uma questão de segurança e não pode ser tratado levianamente.
A Eletrobrás tenta refazer o contrato com a El Paso, mas pretende conseguir preços da energia mais baratos --atualmente a empresa recebe R$ 67 por megawatt/hora.
De acordo com avaliação da Eletrobrás, o recrudescimento da posição da El Paso Amazonas é reflexo de alguma mudança na política da empresa, sediada na cidade de Houston, no Texas.
Pinguelli respondeu à carta da El Paso com outra carta com os termos que espera acertar para um futuro contrato com a empresa. No próximo dia 12, o Conselho de Administração da Eletrobrás se reúne e deve aprovar os valores de um novo contrato.
A Eletrobrás considera que um valor entre R$ 62 e R$ 63 pelo MW/h é mais próximo da realidade do mercado atualmente.
A Eletrobrás deslocou duas termelétricas emergenciais para Manaus neste ano. A região Norte é a mais carente de energia elétrica e a que apresenta as maiores debilidades no sistema de distribuição.
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