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12/11/2003
-
17h34
EDUARDO CUCOLO
da Folha Online
O presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, disse hoje que a estatal está sendo vítima de uma "malandragem" do Tesouro Nacional que aumentou a contribuição da estatal em relação ao esforço fiscal feito este ano pelo governo federal.
Pinguelli disse que já teve várias discussões com o secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, por causa da separação entre a Eletrobrás e Itaipu na hora de contribuir com o superávit primário --dinheiro que o governo economiza para pagar os juros da dívida-- que será de 4,25% do PIB neste e no próximo ano.
Segundo ele, a Eletrobrás já teria levado uma "bronca" em uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Levy por "só" contribuir com R$ 1,5 bilhão para o superávit. Ele disse que Itaipu binacional entra com mais R$ 4,5 bilhões, o que totaliza R$ 6 bilhões.
Para Pinguelli, a equipe econômica junta ou separa as contas de Itaipu e Eletrobrás de acordo com os seus interesses, o que acaba sempre por reduzir a capacidade de investimentos da estatal. Se a contabilização do superávit fosse modificada, a Eletrobrás poderia liberar cerca de R$ 1,5 bilhão para investimentos.
Eletrobrás quer mudar cálculo de superávit e ataca Tesouro
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da Folha Online
O presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, disse hoje que a estatal está sendo vítima de uma "malandragem" do Tesouro Nacional que aumentou a contribuição da estatal em relação ao esforço fiscal feito este ano pelo governo federal.
Pinguelli disse que já teve várias discussões com o secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, por causa da separação entre a Eletrobrás e Itaipu na hora de contribuir com o superávit primário --dinheiro que o governo economiza para pagar os juros da dívida-- que será de 4,25% do PIB neste e no próximo ano.
Segundo ele, a Eletrobrás já teria levado uma "bronca" em uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Levy por "só" contribuir com R$ 1,5 bilhão para o superávit. Ele disse que Itaipu binacional entra com mais R$ 4,5 bilhões, o que totaliza R$ 6 bilhões.
Para Pinguelli, a equipe econômica junta ou separa as contas de Itaipu e Eletrobrás de acordo com os seus interesses, o que acaba sempre por reduzir a capacidade de investimentos da estatal. Se a contabilização do superávit fosse modificada, a Eletrobrás poderia liberar cerca de R$ 1,5 bilhão para investimentos.
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