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12/11/2003
-
17h47
EDUARDO CUCOLO
da Folha Online
A Eletrobrás está disposta a "complicar a vida" das usinas termelétricas que estão comprando energia de Furnas no mercado atacadista para revendê-la por um preço maior ao consumidor.
Segundo o presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, muitas empresas estão desligando suas termelétricas e comprando a energia excedente de Furnas por cerca de R$ 20 para vendê-la a R$ 150, que é o valor garantido por seus contratos com as distribuidoras.
"Esse não é um gerador termelétrico, é um atravessador termelétrico", disse Pinguelli.
Ele não quis citar o nome das empresas, mas afirmou que muitas delas têm dívidas com a estatal e fez ameaças. "Se há uma empresa agindo assim que tem dívidas com a Eletrobrás, eu não vou facilitar a vida dela", afirmou.
Pinguelli disse que esse tipo de operação não esbarra em impedimentos legais, mas é "imoral".
Por ser uma empresa estatal, segundo Pinguelli, Furnas não pode deixar de produzir energia e é obrigada a perder dinheiro com isso.
"A PPL abandonou a Cemar (distribuidora do maranhão); a AES abandonou a Eletropaulo; mas Furnas é obrigada a ter esses prejuízos", afirmou.
Belo Monte
A Eletrobrás está negociando com um consórcio interessado em participar da construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA) --que terá capacidade de geração próxima a da usina de Itaipu.
O consórcio é formado por empresas nacionais e estrangeiras que já atuam no Brasil. O presidente da Eletrobrás não revelou o nome das empresas.
A Eletrobrás também está propondo a criação de um grande consórcio para construção da usina hidrelétrica do Rio Madeira (Norte). As duas usinas fazem parte do PPA (Plano Plurianual Anual) 2004-2007 e são capazes de suprir o aumento de crescimento no consumo de energia previsto para dois anos.
Eletrobrás diz que termelétricas agem como "atravessadoras" de energia
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da Folha Online
A Eletrobrás está disposta a "complicar a vida" das usinas termelétricas que estão comprando energia de Furnas no mercado atacadista para revendê-la por um preço maior ao consumidor.
Segundo o presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, muitas empresas estão desligando suas termelétricas e comprando a energia excedente de Furnas por cerca de R$ 20 para vendê-la a R$ 150, que é o valor garantido por seus contratos com as distribuidoras.
"Esse não é um gerador termelétrico, é um atravessador termelétrico", disse Pinguelli.
Ele não quis citar o nome das empresas, mas afirmou que muitas delas têm dívidas com a estatal e fez ameaças. "Se há uma empresa agindo assim que tem dívidas com a Eletrobrás, eu não vou facilitar a vida dela", afirmou.
Pinguelli disse que esse tipo de operação não esbarra em impedimentos legais, mas é "imoral".
Por ser uma empresa estatal, segundo Pinguelli, Furnas não pode deixar de produzir energia e é obrigada a perder dinheiro com isso.
"A PPL abandonou a Cemar (distribuidora do maranhão); a AES abandonou a Eletropaulo; mas Furnas é obrigada a ter esses prejuízos", afirmou.
Belo Monte
A Eletrobrás está negociando com um consórcio interessado em participar da construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA) --que terá capacidade de geração próxima a da usina de Itaipu.
O consórcio é formado por empresas nacionais e estrangeiras que já atuam no Brasil. O presidente da Eletrobrás não revelou o nome das empresas.
A Eletrobrás também está propondo a criação de um grande consórcio para construção da usina hidrelétrica do Rio Madeira (Norte). As duas usinas fazem parte do PPA (Plano Plurianual Anual) 2004-2007 e são capazes de suprir o aumento de crescimento no consumo de energia previsto para dois anos.
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