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08/03/2004
-
18h28
ANA PAULA GRABOIS
ELAINE COTTA
da Folha Online, no Rio e SP
O novo modelo do setor elétrico, na avaliação do presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, sofreu interferências políticas e acabou muito diferente da proposta original, que tinha Pinguelli como um dos idealizadores.
Para Pinguelli, após o texto passar pelo Congresso, será necessária adoção de medidas que possibilitem a sua implementação. O texto do novo modelo foi votado no Senado na semana passada e amanhã volta a ser analisado pela Câmara dos Deputados.
"O novo modelo é um avanço, um marco institucional", disse. "Ele é perfeito?", perguntou. "Não porque há injunções políticas; existem compromissos que acabam sendo incluídos dentro daquele modelo original do qual eu fui dos idealizadores", afirmou.
Pinguelli disse que há um desequilíbrio entre o modelo original e o modelo que foi aprovado no Senado. "O trabalho de regulamentação vai procurar fazer essas compensações. Vamos buscar nos adequar e verificar o seu impacto sobre nossas contas", afirmou.
Pinguelli disse ainda que a introdução do pool de energia no novo modelo -- em que o custo da energia será igual independentemente de sua origem-- vai criar problemas para a Eletrobrás.
O presidente da estatal afirmou ainda que gostaria que a empresa pudesse ter participações majoritárias em parceria com o setor privado, o que não foi aprovado.
Atualmente, a Eletrobrás só pode entrar em investimentos de for controladora majoritária ou, no caso de parceria com o setor privado, se tiver participação minoritária.
Para Pinguelli, modelo elétrico sofreu "interferências" e ficou diferente do original
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ELAINE COTTA
da Folha Online, no Rio e SP
O novo modelo do setor elétrico, na avaliação do presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, sofreu interferências políticas e acabou muito diferente da proposta original, que tinha Pinguelli como um dos idealizadores.
Para Pinguelli, após o texto passar pelo Congresso, será necessária adoção de medidas que possibilitem a sua implementação. O texto do novo modelo foi votado no Senado na semana passada e amanhã volta a ser analisado pela Câmara dos Deputados.
"O novo modelo é um avanço, um marco institucional", disse. "Ele é perfeito?", perguntou. "Não porque há injunções políticas; existem compromissos que acabam sendo incluídos dentro daquele modelo original do qual eu fui dos idealizadores", afirmou.
Pinguelli disse que há um desequilíbrio entre o modelo original e o modelo que foi aprovado no Senado. "O trabalho de regulamentação vai procurar fazer essas compensações. Vamos buscar nos adequar e verificar o seu impacto sobre nossas contas", afirmou.
Pinguelli disse ainda que a introdução do pool de energia no novo modelo -- em que o custo da energia será igual independentemente de sua origem-- vai criar problemas para a Eletrobrás.
O presidente da estatal afirmou ainda que gostaria que a empresa pudesse ter participações majoritárias em parceria com o setor privado, o que não foi aprovado.
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