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04/05/2004
-
16h22
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
O BPB (Banco Popular do Brasil) vai exigir mais recursos e demorar um tempo maior do que o inicialmente previsto para começar a ser rentável, empatando receitas e despesas. Essa avaliação foi feita hoje pelo Banco do Brasil, dono da subsidiária criada no ano passado por ordem do presidente Lula para abrir conta e emprestar dinheiro à população de baixa renda.
Nesta terça-feira, o BB apresentou ao mercado a revisão do plano de negócio do BPB e indicou a necessidade de um capital adicional de R$ 157,571 milhões. Além disso, o BB citou que a subsidiária só deve atingir o "ponto de equilíbrio" ("breakeven", no jargão técnico) em 2006, e não mais em 2005 como previa o plano anterior.
"O aproveitamento de novas oportunidades, que foram testadas nos projetos pilotos, repercutirá em aumento do investimento inicialmente estimado", citou o BB.
Só neste ano, o BB vai aplicar um capital de R$ 92,004 milhões na subsidiária, sendo R$ 47 milhões neste mês e R$ 45,050 milhões em junho. Em 2003, o BPB já havia recebido R$ 24,5 milhões. Para 2005, estão previstos mais R$ 65,521 milhões.
O BB cita ser necessário rever a carteira de produtos e serviços do BPB, incluindo alternativas para microempreendedores que atuam no mercado informal. Antes, o plano de negócios do BPB só previa operações com conta simplificada.
A criação do BPB sob a forma de subsidiária integral do BB foi aprovada pelo conselho de administração do BB no último dia 9 de setembro de 2003. O objetivo do BPB é atuar no segmento de microfinanças, como uma forma de estimular o crédito para a população de baixa renda, um filão pouco explorado pelos principais bancos privados do país. O projeto-piloto do BPB começou em fevereiro deste ano.
"Banco Popular" de Lula precisa de mais dinheiro e vai demorar a dar lucro
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da Folha Online
O BPB (Banco Popular do Brasil) vai exigir mais recursos e demorar um tempo maior do que o inicialmente previsto para começar a ser rentável, empatando receitas e despesas. Essa avaliação foi feita hoje pelo Banco do Brasil, dono da subsidiária criada no ano passado por ordem do presidente Lula para abrir conta e emprestar dinheiro à população de baixa renda.
Nesta terça-feira, o BB apresentou ao mercado a revisão do plano de negócio do BPB e indicou a necessidade de um capital adicional de R$ 157,571 milhões. Além disso, o BB citou que a subsidiária só deve atingir o "ponto de equilíbrio" ("breakeven", no jargão técnico) em 2006, e não mais em 2005 como previa o plano anterior.
"O aproveitamento de novas oportunidades, que foram testadas nos projetos pilotos, repercutirá em aumento do investimento inicialmente estimado", citou o BB.
Só neste ano, o BB vai aplicar um capital de R$ 92,004 milhões na subsidiária, sendo R$ 47 milhões neste mês e R$ 45,050 milhões em junho. Em 2003, o BPB já havia recebido R$ 24,5 milhões. Para 2005, estão previstos mais R$ 65,521 milhões.
O BB cita ser necessário rever a carteira de produtos e serviços do BPB, incluindo alternativas para microempreendedores que atuam no mercado informal. Antes, o plano de negócios do BPB só previa operações com conta simplificada.
A criação do BPB sob a forma de subsidiária integral do BB foi aprovada pelo conselho de administração do BB no último dia 9 de setembro de 2003. O objetivo do BPB é atuar no segmento de microfinanças, como uma forma de estimular o crédito para a população de baixa renda, um filão pouco explorado pelos principais bancos privados do país. O projeto-piloto do BPB começou em fevereiro deste ano.
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