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21/06/2004 - 14h43

China suspendeu embargo após forte baixa no preço da soja

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ELAINE COTTA
da Folha Online

O fim do embargo chinês à soja brasileira acontece após uma forte queda nos preços da commodity --causada, entre outros fatores, pelo próprio veto chinês ao produto brasileiro-- e não eliminará as perdas acumuladas pelos produtores nacionais com a barreira imposta desde abril. Projeções do Ministério da Agricultura e de associações ligadas aos produtores estimam que as perdas tenham superado US$ 1 bilhão.

Segundo a Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais) o cálculo de US$ 1 bilhão leva em conta principalmente a queda no preço da soja no período --que recuou de US$ 320 para US$ 260 a tonelada. Cerca de 17 mil toneladas de soja já foram rejeitadas desde abril.

Um número exato do prejuízo, no entanto, ainda não pode ser calculado. Além das variações do preço da soja no mercado internacional, entra na conta o valor pago pelas diárias dos navios que estão atracados na China com produtos brasileiros.

São pelo menos seis navios, cada um pagando US$ 45 mil por dia para permanecerem atracados nos portos chineses. Nos casos dos navios que ultrapassaram o prazo máximo para desembarque, são cobrados US$ 50 mil adicionais.

A Anec (Associação Nacional dos Exportadores de Cereais) informa que, por enquanto, o que existe é apenas um acordo e até agora não há informação se toda a soja barrada será desembarcada. Além disso, de acordo com o governo gaúcho, ainda não há data para a retomada das importações chinesas.

Na manhã de hoje, o governo do Rio Grande do Sul, o Estado mais prejudicado com o impasse, informou que a China aceitou as novas regras do governo do Brasil para a exportação de soja. Isso pode dar fim ao embargo ao produto brasileiro.

A decisão aconteceu após reunião de autoridades brasileiras e do Ministério da Quarentena (que cuida do controle de importações da China), que teve a participação do governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, do secretário gaúcho Odacyr Klein (Agricultura) e do secretário federal Maçao Tadano (Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura).

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