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03/12/2004
-
18h17
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
A popularização das câmeras digitais está puxando para cima as vendas do produto no Brasil. A expectativa é que sejam comercializadas 500 mil câmeras digitais no país este ano, um aumento de 100% em relação a 2003.
O avanço é muito maior --1.566%-- se comparado com 2001, quando foram vendidas apenas 30 mil máquinas. Em 2002, foram 60 mil câmeras.
A virada ocorreu no ano passado, quando foram vendidas 250 mil unidades no mercado interno.
"O salto nas vendas é extraordinário. O crescimento é explosivo, principalmente entre as classes média e alta", disse o diretor-secretário da Abimfi (Associação Brasileira da Indústria Fotográfica e de Imagem), Edmundo Salgado.
Segundo ele, o avanço das câmeras digitais no mercado brasileiro está sendo puxado pela redução de custo, aumento da resolução e ampliação dos meios de financiamento.
"A ampliação dos meios de crédito é muito importante, pois o consumidor brasileiro ainda olha para o valor da prestação antes de comprar um produto", afirmou Salgado.
A redução do preço das máquinas também pesa na popularização desse mercado. "Hoje, já se compra uma boa máquina de 3 megapixels por R$ 900 ou R$ 1.000. No ano passado, o mesmo equipamento não saía por menos de R$ 2.000", disse Salgado.
Novos nichos
O diretor da Abimfi disse que as câmeras digitais estão conquistando um consumidor diferente do usuário tradicional das máquinas óticas (com filme). "Temos uma aceitação bem grande entre o público jovem. Esse público não era usuário das máquinas tradicionais."
Outro novo usuário da máquina digital é o público masculino. "Temos dados que mostram que as mulheres eram responsáveis por 60% das cópias fotográficas feitas no país. Pois elas são mais preocupadas com a preservação da memória", disse Salgado. "Mas a câmera digital conquistou o homem, que gosta de exibir o produto e comparar seu equipamento com outros."
Mercado
Apesar do acelerado crescimento verificado nos últimos anos, a Abimfi acredita que ainda há muito espaço para as máquinas digitais e óticas no país. "Somente 40% dos domicílios brasileiros possuem uma máquina fotográfica. Esse percentual é muito pequeno quando comparado com outros itens, como TV ou geladeira", disse Salgado.
Segundo ele, existem 1,6 milhão de máquinas digitais em circulação no país. As câmeras óticas totalizam 22,4 milhões de unidades.
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A popularização das câmeras digitais está puxando para cima as vendas do produto no Brasil. A expectativa é que sejam comercializadas 500 mil câmeras digitais no país este ano, um aumento de 100% em relação a 2003.
O avanço é muito maior --1.566%-- se comparado com 2001, quando foram vendidas apenas 30 mil máquinas. Em 2002, foram 60 mil câmeras.
A virada ocorreu no ano passado, quando foram vendidas 250 mil unidades no mercado interno.
"O salto nas vendas é extraordinário. O crescimento é explosivo, principalmente entre as classes média e alta", disse o diretor-secretário da Abimfi (Associação Brasileira da Indústria Fotográfica e de Imagem), Edmundo Salgado.
Segundo ele, o avanço das câmeras digitais no mercado brasileiro está sendo puxado pela redução de custo, aumento da resolução e ampliação dos meios de financiamento.
"A ampliação dos meios de crédito é muito importante, pois o consumidor brasileiro ainda olha para o valor da prestação antes de comprar um produto", afirmou Salgado.
A redução do preço das máquinas também pesa na popularização desse mercado. "Hoje, já se compra uma boa máquina de 3 megapixels por R$ 900 ou R$ 1.000. No ano passado, o mesmo equipamento não saía por menos de R$ 2.000", disse Salgado.
Novos nichos
O diretor da Abimfi disse que as câmeras digitais estão conquistando um consumidor diferente do usuário tradicional das máquinas óticas (com filme). "Temos uma aceitação bem grande entre o público jovem. Esse público não era usuário das máquinas tradicionais."
Outro novo usuário da máquina digital é o público masculino. "Temos dados que mostram que as mulheres eram responsáveis por 60% das cópias fotográficas feitas no país. Pois elas são mais preocupadas com a preservação da memória", disse Salgado. "Mas a câmera digital conquistou o homem, que gosta de exibir o produto e comparar seu equipamento com outros."
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Apesar do acelerado crescimento verificado nos últimos anos, a Abimfi acredita que ainda há muito espaço para as máquinas digitais e óticas no país. "Somente 40% dos domicílios brasileiros possuem uma máquina fotográfica. Esse percentual é muito pequeno quando comparado com outros itens, como TV ou geladeira", disse Salgado.
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