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23/02/2005 - 12h28

Ronaldo, Beckham e Jennifer Lopez estrelam campanha publicitária da Pepsi

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VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online

São Paulo, SP (FolhaNews) - Ronaldinho, Roberto Carlos, David Beckham e Thierry Henry trocam passes de bola enquanto surfam ondas gigantes para manter suas Pepsis longe das mãos de surfistas.

Mais do que jogadores de futebol driblando surfistas, trata-se de uma das novas peças publicitárias da Pepsi, que pretende, com a nova campanha publicitária (cujo tema é "Arrisque mais. Viva mais") a ser lançada hoje em Madri, na Espanha, reduzir a diferença entre seu volume de vendas de refrigerantes e o de sua maior rival, a Coca-Cola, diz nesta quarta-feira o jornal americano "International Herald Tribune".

O filme "Surf" deve estrear nesta semana no Brasil e será veiculado posteriormente na Europa, América Central e do Sul e na Austrália e foi gravado em 2004, em locações na ilha Tavarua, de Fiji, e na Espanha. A campanha envolve ainda a produção de latas e rótulos com o tema.

A nova campanha trará, além dos "galácticos" do Real Madrid e do astro do Arsenal (Henry), as cantoras Beyoncé Knowles e Jennifer Lopez.

"As pessoas desconfiam das celebridades", diz a diretora de vendas para clientes internacionais da BBDO Europe (que cuida da nova campanha), Valerie Accary. "A melhor forma de contornar esse fato é mostrá-las usando o seu talento de uma forma muito real, mas inesperada."

"As propagandas visam utilizar o poder da celebridade, mas de uma maneira inesperada que surpreende os telespectadores", disse Accary.

Em um outro comercial, dois lutadores mascarados se enfrentam. O vencedor remove a máscara, revelando a face de Jennifer Lopez, que diz ao oponente derrotado: "Lembre-se, a paciência é tudo, o contato não é nada". Ela vai até uma máquina de vendas de Pepsi e aperta um botão para selecionar um refrigerante. Enquanto isso, o seu adversário, que é Beckham, diz a ela: "Às vezes o contato é tudo". Quando Beckham se vira para partir, Lopez mostra-lhe a língua.

A campanha com os surfistas, que havia sido programada para janeiro, foi adiada porque as imagens de ondas gigantes foram consideradas inapropriadas devido ao tsunami que atingiu a Ásia em dezembro.

Canibalismo

A guerra entre as duas empresas ocorre porque ambas têm encontrado dificuldades para alavancar as vendas de suas duas principais marcas de refrigerante, com a procura maior do consumidor por bebidas mais "saudáveis" e para a água, diz o "IHT".

Com essa mudança nos hábitos do consumidor, ambas as empresas acabarão não tendo escolha senão se canibalizarem, diz o jornal. "Analistas dizem que os ganhos com as vendas desses refrigerantes só ocorrerão se as empresas abocanharem fatias de mercado da rival." O diretor-executivo da Coca-Cola, Neville Isdell, anunciou no ano passado um aumento de US$ 400 milhões (R$ 1,03 milhões) nas verbas de marketing da empresa. A Coca-Cola investe atualmente cerca de US$ 2 bilhões (R$ 5,18 bilhões) em marketing, diz o "IHT".

Segundo a porta-voz da Coca-Cola, Kelly Brooks, a empresa quer se concentrar na propagandas para este ano em alguns temas globais, escolhidos entre agências de todo o mundo. "O escritório em Amsterdã [Holanda] da agência Wieden+Kennedy, por exemplo, está trabalhando em comerciais cujo tema é o futebol", diz o "IHT".

Com agências internacionais

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