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01/03/2005
-
16h16
EDUARDO CUCOLO
da Folha Online
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) fechou 2004 com lucro líquido de R$ 1,5 bilhão. O resultado representa um aumento de 44% em relação ao resultado de 2003.
Esse foi o segundo ano consecutivo de lucro recorde do banco, que até novembro do ano passado era dirigido pelo economista Carlos Lessa. Ele foi demitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva após vários atritos com a equipe econômica, principalmente com o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.
Segundo o banco, o resultado positivo de 2004 reflete o bom desempenho da carteira de renda variável ao longo do ano. Os recursos de renda variável --venda de ativos e rendas de dividendos e juros sobre capital próprio-- somaram R$ 3,5 bilhões.
O destaque foi a operação de lançamento dos PIBB (Papéis Índice Brasil Bovespa). Cerca de 25 mil pessoas físicas participaram da oferta, sendo o maior número de investidores apurado em ofertas de varejo sem FGTS.
O resultado obtido com a carteira variável atingiu R$ 1,5 bilhão, com a alienação de investimentos e receitas de juros sobre capital próprio e dividendos, destacando-se as ações das seguintes empresas: Petrobras, Vale do Rio Doce, Banco do Brasil e Klabin.
Financiamentos
Os desembolsos totais alcançaram R$ 40 bilhões, um crescimento de 14% em relação a 2003, com R$ 15,8 bilhões para a área industrial e R$ 15,2 bilhões para a área de infra-estrutura (R$ 6,5 bilhões para o setor de energia elétrica).
Para micro, pequenas e médias empresas foram R$ 12,6 bilhões (cerca de 128 mil operações), correspondendo a 32% do total liberado em 2004 e um crescimento de 25% em relação a 2003.
Foram R$ 10 bilhões em novos recursos do FAT (Fundo de Amparo ao trabalhador).
Em dezembro de 2004, o índice de inadimplência --créditos inadimplentes/carteira de financiamentos total-- foi de 0,6%, contra 3,1% em 2003.
O BNDES destaca a "boa qualidade da carteira de financiamentos", com 87% dos créditos classificados entre os níveis de risco AA e B, contra 79,4% nos bancos privados e 82,5% nos bancos públicos.
O índice de Basiléia --limite de exposição dos bancos a riscos-- focou em 15,4%, acima do mínimo de 11% exigido pelo Banco Central.
A rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio alcançou 11,1%, contra 8,2% em 2003.
Os ativos do BNDES somaram R$ 164 bilhões, sendo 74,7% representados pela carteira bruta de financiamentos e repasses (sem provisão para risco de crédito).
A provisão para risco de crédito atingiu R$ 4,7 bilhões, correspondendo a 498,7% do valor relativo a créditos inadimplentes e 3,68% do valor total da carteira de financiamentos.
Receitas e Despesas
O resultado bruto da intermediação financeira foi positivo em R$ 1,8 bilhão, representando 14% do total das receitas de intermediação financeira.
O pagamento de tributos (Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro) atingiu R$ 316 milhões no exercício. Neste valor já está incluída a receita decorrente do registro de créditos fiscais, no montante de R$ 577 milhões.
O patrimônio líquido totalizou R$ 14,1 bilhões.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o BNDES
Lucro do BNDES cresce 44% e bate novo recorde em 2004
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da Folha Online
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) fechou 2004 com lucro líquido de R$ 1,5 bilhão. O resultado representa um aumento de 44% em relação ao resultado de 2003.
Esse foi o segundo ano consecutivo de lucro recorde do banco, que até novembro do ano passado era dirigido pelo economista Carlos Lessa. Ele foi demitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva após vários atritos com a equipe econômica, principalmente com o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.
Segundo o banco, o resultado positivo de 2004 reflete o bom desempenho da carteira de renda variável ao longo do ano. Os recursos de renda variável --venda de ativos e rendas de dividendos e juros sobre capital próprio-- somaram R$ 3,5 bilhões.
O destaque foi a operação de lançamento dos PIBB (Papéis Índice Brasil Bovespa). Cerca de 25 mil pessoas físicas participaram da oferta, sendo o maior número de investidores apurado em ofertas de varejo sem FGTS.
O resultado obtido com a carteira variável atingiu R$ 1,5 bilhão, com a alienação de investimentos e receitas de juros sobre capital próprio e dividendos, destacando-se as ações das seguintes empresas: Petrobras, Vale do Rio Doce, Banco do Brasil e Klabin.
Financiamentos
Os desembolsos totais alcançaram R$ 40 bilhões, um crescimento de 14% em relação a 2003, com R$ 15,8 bilhões para a área industrial e R$ 15,2 bilhões para a área de infra-estrutura (R$ 6,5 bilhões para o setor de energia elétrica).
Para micro, pequenas e médias empresas foram R$ 12,6 bilhões (cerca de 128 mil operações), correspondendo a 32% do total liberado em 2004 e um crescimento de 25% em relação a 2003.
Foram R$ 10 bilhões em novos recursos do FAT (Fundo de Amparo ao trabalhador).
Em dezembro de 2004, o índice de inadimplência --créditos inadimplentes/carteira de financiamentos total-- foi de 0,6%, contra 3,1% em 2003.
O BNDES destaca a "boa qualidade da carteira de financiamentos", com 87% dos créditos classificados entre os níveis de risco AA e B, contra 79,4% nos bancos privados e 82,5% nos bancos públicos.
O índice de Basiléia --limite de exposição dos bancos a riscos-- focou em 15,4%, acima do mínimo de 11% exigido pelo Banco Central.
A rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio alcançou 11,1%, contra 8,2% em 2003.
Os ativos do BNDES somaram R$ 164 bilhões, sendo 74,7% representados pela carteira bruta de financiamentos e repasses (sem provisão para risco de crédito).
A provisão para risco de crédito atingiu R$ 4,7 bilhões, correspondendo a 498,7% do valor relativo a créditos inadimplentes e 3,68% do valor total da carteira de financiamentos.
Receitas e Despesas
O resultado bruto da intermediação financeira foi positivo em R$ 1,8 bilhão, representando 14% do total das receitas de intermediação financeira.
O pagamento de tributos (Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro) atingiu R$ 316 milhões no exercício. Neste valor já está incluída a receita decorrente do registro de créditos fiscais, no montante de R$ 577 milhões.
O patrimônio líquido totalizou R$ 14,1 bilhões.
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