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03/03/2005 - 18h41

Entenda a crise econômica da Argentina

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da Folha de S.Paulo
da Folha Online

A Argentina iniciou os anos 90 com hiperinflação. Em 1991, o então ministro da Economia, Domingo Cavallo, lançou o Plano de Conversibilidade para zerar a inflação --um peso passou a valer US$ 1. O país voltou a crescer, mas financiou a sua expansão com uma crescente dívida externa pública;

De 1991 A 1994
Juros baixos nos EUA contribuíram para a sobrevivência do Plano de Conversibilidade, estimulando investimentos em todo o mundo;

1994 E 1997
As crises do México (1994) e da Ásia (1997) frearam a onda de investimentos globais;

1999
A desvalorização do real pôs fim ao último alicerce que sustentava o plano Cavallo. As exportações argentinas se tornaram caras;

2001
- Em dezembro de 2001, o governo argentino declarou a moratória de sua dívida. A economia do país estava amarrada em seu câmbio fixo, em que um peso valia um dólar;
- O país passou 2001 negociando dívidas e se aprofundando na crise, até a convulsão social de dezembro, com cinco presidentes em 12 dias;

2002
- Em janeiro, o então presidente, Eduardo Duhalde, anunciou a desvalorização do peso --que chegou a 70% e provocou uma forte fuga de capitais;

2003
- Néstor Kirchner assume a Presidência em maio. Em setembro, propõe a maior negociação de dívida da história. Credores não aprovam a proposta;

2004
- O governo melhora a proposta de renegociação da dívida, com desconto de 75% e taxas mais altas;

2005
- Em janeiro, inicia o processo de troca dos títulos, que termina em fevereiro, com estimativa do mercado de adesão entre 70% e 80%.

Leia mais
  • Argentina tem adesão de 76,07% dos credores na renegociação da dívida
  • Entenda a renegociação da dívida da Argentina

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