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09/03/2005
-
11h18
VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online
O Brasil caiu sete posições no ranking dos países mais bem-sucedidos na utilização e no desenvolvimento de tecnologia de comunicação e informação (TIC), segundo o "Relatório sobre Tecnologia da Informação" divulgado nesta quarta-feira pelo Fórum Econômico Mundial.
O Brasil passou de 39º para o 46º lugar no ranking para o período 2004-2005, ficando atrás do Chile --país latino-americano melhor posicionado no ranking, em 35º lugar. Outros países que estão à frente do Brasil são Malta (28º), Tunísia (31º), Eslovênia (32º), Bahrein (33º), Chipre (37º), Hungria (38º) e Jordânia (44º).
A Argentina caiu 26 posições, ficando em 76º lugar, sendo que antes ocupava o 50º. O México ficou em 60º, deixando a 44ª posição que ocupava segundo a pesquisa anterior.
"Com exceção do Chile, a região [da América Latina] como um todo sofre com um arcabouço legal pobre para o desenvolvimento do setor de TIC, pesados fardos administrativos, baixo nível de priorização governamental para o desenvolvimento do setor, baixas taxas de penetração da internet e fuga de especialistas, o que mina o potencial para um crescimento mais rápido do setor", diz o documento.
Tecnologia da informação inclui todos os assuntos ligados ao avanço da ciência e da tecnologia de computadores e ao desenvolvimento, instalação e implementação de sistemas, segundo a Universidade Estadual de San Diego, nos EUA.
Assim, soluções "trabalham" para levantar, arquivar, proteger e relacionar os dados, que podem ajudar empresas e outros tipos de organizações no desenvolvimento de seus negócios.
Perda da liderança
Os EUA caíram quatro posições, deixando a liderança no ranking com Cingapura, que era a vice-líder na pesquisa anterior. No segundo lugar ficou a Islândia, que estava em 10º na pesquisa anterior. A queda dos EUA se deve tanto ao recuo nos avanços que sempre fez no setor quanto ao forte crescimento de seus principais rivais.
Cingapura atingiu o primeiro lugar em áreas relacionadas, como qualidade de ensino em matemática e em ciências, preços de conexões telefônicas, priorização do setor por parte do governo e custos de conexão com a internet.
O estudo --publicado pelo quarto ano consecutivo-- avaliou 104 países (neste ano foram incluídos Bahrein, Bósnia-Herzegóvina, Chipre, Geórgia e Emirados Árabes Unidos).
"É claro que as tecnologias de informação e comunicação vão continuar a desempenhar um papel crescente no ganho de eficiência e uma economia global cada vez mais integrada, capacitando países a melhorar sua alocação de recursos e a aumentar suas perspectivas de crescimento", disse o diretor do programa de competitividade global do Fórum e co-editor do estudo, Augusto Lopez-Claros.
"A experiência de Cingapura ilustra o papel central da tecnologia como motor do crescimento e da competitividade." Os EUA ainda mantêm, no entanto, a liderança em quesitos tais como qualidade de suas instituições de pesquisa científica e oferta de oportunidades de treinamento parta trabalhar no setor.
A China e a Índia subiram no ranking, passando a ocupar respectivamente a 39ª e a 41ª posições no atual relatório, contra 45ª e 51ª posições no relatório anterior.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre tecnologia da informação
Brasil cai em ranking mundial de tecnologia e fica atrás de Chipre e Bahrein
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O Brasil caiu sete posições no ranking dos países mais bem-sucedidos na utilização e no desenvolvimento de tecnologia de comunicação e informação (TIC), segundo o "Relatório sobre Tecnologia da Informação" divulgado nesta quarta-feira pelo Fórum Econômico Mundial.
O Brasil passou de 39º para o 46º lugar no ranking para o período 2004-2005, ficando atrás do Chile --país latino-americano melhor posicionado no ranking, em 35º lugar. Outros países que estão à frente do Brasil são Malta (28º), Tunísia (31º), Eslovênia (32º), Bahrein (33º), Chipre (37º), Hungria (38º) e Jordânia (44º).
A Argentina caiu 26 posições, ficando em 76º lugar, sendo que antes ocupava o 50º. O México ficou em 60º, deixando a 44ª posição que ocupava segundo a pesquisa anterior.
"Com exceção do Chile, a região [da América Latina] como um todo sofre com um arcabouço legal pobre para o desenvolvimento do setor de TIC, pesados fardos administrativos, baixo nível de priorização governamental para o desenvolvimento do setor, baixas taxas de penetração da internet e fuga de especialistas, o que mina o potencial para um crescimento mais rápido do setor", diz o documento.
Tecnologia da informação inclui todos os assuntos ligados ao avanço da ciência e da tecnologia de computadores e ao desenvolvimento, instalação e implementação de sistemas, segundo a Universidade Estadual de San Diego, nos EUA.
Assim, soluções "trabalham" para levantar, arquivar, proteger e relacionar os dados, que podem ajudar empresas e outros tipos de organizações no desenvolvimento de seus negócios.
Perda da liderança
Os EUA caíram quatro posições, deixando a liderança no ranking com Cingapura, que era a vice-líder na pesquisa anterior. No segundo lugar ficou a Islândia, que estava em 10º na pesquisa anterior. A queda dos EUA se deve tanto ao recuo nos avanços que sempre fez no setor quanto ao forte crescimento de seus principais rivais.
Cingapura atingiu o primeiro lugar em áreas relacionadas, como qualidade de ensino em matemática e em ciências, preços de conexões telefônicas, priorização do setor por parte do governo e custos de conexão com a internet.
O estudo --publicado pelo quarto ano consecutivo-- avaliou 104 países (neste ano foram incluídos Bahrein, Bósnia-Herzegóvina, Chipre, Geórgia e Emirados Árabes Unidos).
"É claro que as tecnologias de informação e comunicação vão continuar a desempenhar um papel crescente no ganho de eficiência e uma economia global cada vez mais integrada, capacitando países a melhorar sua alocação de recursos e a aumentar suas perspectivas de crescimento", disse o diretor do programa de competitividade global do Fórum e co-editor do estudo, Augusto Lopez-Claros.
"A experiência de Cingapura ilustra o papel central da tecnologia como motor do crescimento e da competitividade." Os EUA ainda mantêm, no entanto, a liderança em quesitos tais como qualidade de suas instituições de pesquisa científica e oferta de oportunidades de treinamento parta trabalhar no setor.
A China e a Índia subiram no ranking, passando a ocupar respectivamente a 39ª e a 41ª posições no atual relatório, contra 45ª e 51ª posições no relatório anterior.
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