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12/04/2005
-
18h16
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
O mercado avaliou a decisão da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) uma possível "luz no final do túnel" para o imbróglio que envolve o bloco de controle do grupo Brasil Telecom.
A agência decidiu hoje aprovar a destituição do Opportunity da administração dos fundos que controlam essa holding, além das operadoras Telemig Celular e a Tele Norte Celular (conhecida como Amazônia Celular).
Na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), a ação preferencial da Brasil Telecom subiu 6,5% no pregão de hoje.
"[A decisão] É um passo importante para o fim do conflito societário na empresa. É o aval do órgão regulador e na prática, altera o controle do gestor. Eu acho que a alta foi até moderada perto dessa notícia", disse a analista da BES Securities, Luciana Leocadia.
"Com a concorrência cada vez maior, havia uma preocupação de que a Brasil Telecom poderia ficar para atrás, sem um rumo para investir. Além disso, as duas ações [da operadora e da controladora] estavam entre as mais descontadas e as de maior volatilidade da Bolsa", afirma Ricardo Tadeu Martins, analista da corretora Souza Barros.
Analistas do setor telefônico não descartam uma possível reação do grupo Opportunity à saída do grupo de gestão, como por exemplo, alguma cláusula no contrato com os demais controladores desconhecida pelo mercado ou a "criatividade jurídica" dos advogados.
A analista do BES lembra que a destituição do Opportunity não põe fim aos conflitos no grupo societário, já que a multinacional Telecom Itália ainda pretende voltar ao bloco de controle da Brasil Telecom.
Um dos problemas é a questão regulatória, já que a multinacional já detém uma operadora de telefonia móvel no Brasil (a TIM), da mesma forma que a Brasil Telecom (a Brasil Telecom GSM).
Para o mercado, caso a Telecom Itália retorne ao controle da BrT, é mais provável que a operadora de telefonia móvel seja cancelada.
Hoje, a multinacional italiana divulgou suas expectativas para o período de 2005-2007, em que afirma trabalhar com a projeção de 95 milhões de linhas em telefonia móvel nos próximos dois anos. A multinacional também afirma que pretende reforçar o objetivo da TIM se tornar a operadora número 2 no mercado brasileiro, hoje em franca disputa com Claro.
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A agência decidiu hoje aprovar a destituição do Opportunity da administração dos fundos que controlam essa holding, além das operadoras Telemig Celular e a Tele Norte Celular (conhecida como Amazônia Celular).
Na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), a ação preferencial da Brasil Telecom subiu 6,5% no pregão de hoje.
"[A decisão] É um passo importante para o fim do conflito societário na empresa. É o aval do órgão regulador e na prática, altera o controle do gestor. Eu acho que a alta foi até moderada perto dessa notícia", disse a analista da BES Securities, Luciana Leocadia.
"Com a concorrência cada vez maior, havia uma preocupação de que a Brasil Telecom poderia ficar para atrás, sem um rumo para investir. Além disso, as duas ações [da operadora e da controladora] estavam entre as mais descontadas e as de maior volatilidade da Bolsa", afirma Ricardo Tadeu Martins, analista da corretora Souza Barros.
Analistas do setor telefônico não descartam uma possível reação do grupo Opportunity à saída do grupo de gestão, como por exemplo, alguma cláusula no contrato com os demais controladores desconhecida pelo mercado ou a "criatividade jurídica" dos advogados.
A analista do BES lembra que a destituição do Opportunity não põe fim aos conflitos no grupo societário, já que a multinacional Telecom Itália ainda pretende voltar ao bloco de controle da Brasil Telecom.
Um dos problemas é a questão regulatória, já que a multinacional já detém uma operadora de telefonia móvel no Brasil (a TIM), da mesma forma que a Brasil Telecom (a Brasil Telecom GSM).
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