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12/04/2005
-
18h57
da Folha Online
O Opportunity era o administrador dos investimentos que o Citigroup tinha nas operadoras de telefonia Brasil Telecom, Telemig Celular e Amazônia Celular.
A gestão do Opportunity nas operadoras, no entanto, não correspondeu aos interesses do Citigroup. A gota d'água para o fim desse acordo teria sido o anúncio pelo Opportunity da intenção de venda das operadoras de telefonia celular do grupo, sem o aval do investidor.
Insatisfeito com a atuação do Opportunity, o Citi entrou na justiça dos Estados Unidos para destituir o gestor antes do final do contrato de administração que tinha com o grupo brasileiro.
A justiça americana decidiu favoravelmente ao Citigroup.
Para evitar a mudança nas teles brasileiras, a Brasil Telecom obteve uma liminar da justiça suspendendo os efeitos da decisão norte-americana.
A justiça brasileira condicionou a destituição do Opportunity ao pronunciamento da Anatel, que é o órgão responsável pelo setor de telecomunicações. Dessa forma, a decisão de hoje da Anatel derruba o argumento utilizado pela Brasil Telecom para evitar que a decisão americana vigorasse no Brasil.
As três operadoras foram obtidas por um consórcio de investidores durante o processo de privatização do sistema de telecomunicações nos anos 90. Desse consórcio, faziam parte o Citigroup, o próprio Opportunity, fundos de pensão brasileiros, e multinacionais como a Telecom Italia.
O conflito entre esses investidores, no entanto, teve início logo após a privatização, quando o Opportunity, apesar de sua pequena participação acionária, assumiu o controle das operadoras como representante do Citigroup.
A decisão da agência não vai afetar imediatamente a composição da diretoria dessas empresas. Para substituir os atuais diretores e conselheiros de administração indicados pelo Opportunity, é preciso que sejam convocadas assembléias de acionistas especificamente para tratar o assunto.
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O Opportunity era o administrador dos investimentos que o Citigroup tinha nas operadoras de telefonia Brasil Telecom, Telemig Celular e Amazônia Celular.
A gestão do Opportunity nas operadoras, no entanto, não correspondeu aos interesses do Citigroup. A gota d'água para o fim desse acordo teria sido o anúncio pelo Opportunity da intenção de venda das operadoras de telefonia celular do grupo, sem o aval do investidor.
Insatisfeito com a atuação do Opportunity, o Citi entrou na justiça dos Estados Unidos para destituir o gestor antes do final do contrato de administração que tinha com o grupo brasileiro.
A justiça americana decidiu favoravelmente ao Citigroup.
Para evitar a mudança nas teles brasileiras, a Brasil Telecom obteve uma liminar da justiça suspendendo os efeitos da decisão norte-americana.
A justiça brasileira condicionou a destituição do Opportunity ao pronunciamento da Anatel, que é o órgão responsável pelo setor de telecomunicações. Dessa forma, a decisão de hoje da Anatel derruba o argumento utilizado pela Brasil Telecom para evitar que a decisão americana vigorasse no Brasil.
As três operadoras foram obtidas por um consórcio de investidores durante o processo de privatização do sistema de telecomunicações nos anos 90. Desse consórcio, faziam parte o Citigroup, o próprio Opportunity, fundos de pensão brasileiros, e multinacionais como a Telecom Italia.
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