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18/06/2005
-
09h02
da Folha de S. Paulo
O publicitário Luiz Lara, da Lew, Lara, afirmou à Folha que foi uma "irresponsabilidade" sua ter dito a Adriano Schincariol, na gravação telefônica da Polícia Federal, que poderia comprar uma reportagem de capa da "IstoÉ Dinheiro".
Em comunicado enviado ontem à imprensa, ele diz: "Durante a conversa com Adriano Schincariol, reconheço que me excedi inadvertidamente, pois uma agência de publicidade não tem a função nem o poder de interferir no conteúdo editorial dos veículos de comunicação". Ele afirma que o diálogo "tratou exclusivamente da elaboração de um plano de mídia absolutamente técnico, identificado pela agência em veículos da Editora Três".
Segundo o publicitário, "as negociações de espaços publicitários para a cervejaria se traduziriam em compra antecipada de anúncios com descontos, o que normalmente garante aos clientes melhores condições de preços".
O dono da Editora Três, Domingo Alzugaray, também encaminhou a seguinte nota à Folha: "Não conhecemos o teor da fita da Polícia Federal, mas salientamos enfaticamente que as capas e o texto editorial de nossas publicações não estão à venda. Sugiro procurar o publicitário Luiz Lara para esclarecer o assunto. Schincariol anuncia nas nossas revistas assim como em todos os outros grandes veículos do país".
Ontem, a Editora Três encaminhou o seguinte comunicado: "Praticamente todas as grandes empresas brasileiras fazem habitualmente compras de publicidade, no atacado, com pagamento antecipado em quase todos os grandes veículos. A própria Schincariol, por exemplo, fez compra antecipada na Editora Três e na Editora Globo".
A Editora Três afirma, ainda, que "aperto de caixa no fim do ano, com pagamento de 13º salário, etc., não é privilégio das empresas de comunicação. Praticamente o país inteiro fica com o caixa apertado no fim do ano".
Sobre a reportagem publicada, diz: "Schincariol foi capa da revista "Dinheiro" por méritos próprios: praticamente dobrou suas vendas em um ano".
Publicitário admite erro; editoras negam venda de matéria
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O publicitário Luiz Lara, da Lew, Lara, afirmou à Folha que foi uma "irresponsabilidade" sua ter dito a Adriano Schincariol, na gravação telefônica da Polícia Federal, que poderia comprar uma reportagem de capa da "IstoÉ Dinheiro".
Em comunicado enviado ontem à imprensa, ele diz: "Durante a conversa com Adriano Schincariol, reconheço que me excedi inadvertidamente, pois uma agência de publicidade não tem a função nem o poder de interferir no conteúdo editorial dos veículos de comunicação". Ele afirma que o diálogo "tratou exclusivamente da elaboração de um plano de mídia absolutamente técnico, identificado pela agência em veículos da Editora Três".
Segundo o publicitário, "as negociações de espaços publicitários para a cervejaria se traduziriam em compra antecipada de anúncios com descontos, o que normalmente garante aos clientes melhores condições de preços".
O dono da Editora Três, Domingo Alzugaray, também encaminhou a seguinte nota à Folha: "Não conhecemos o teor da fita da Polícia Federal, mas salientamos enfaticamente que as capas e o texto editorial de nossas publicações não estão à venda. Sugiro procurar o publicitário Luiz Lara para esclarecer o assunto. Schincariol anuncia nas nossas revistas assim como em todos os outros grandes veículos do país".
Ontem, a Editora Três encaminhou o seguinte comunicado: "Praticamente todas as grandes empresas brasileiras fazem habitualmente compras de publicidade, no atacado, com pagamento antecipado em quase todos os grandes veículos. A própria Schincariol, por exemplo, fez compra antecipada na Editora Três e na Editora Globo".
A Editora Três afirma, ainda, que "aperto de caixa no fim do ano, com pagamento de 13º salário, etc., não é privilégio das empresas de comunicação. Praticamente o país inteiro fica com o caixa apertado no fim do ano".
Sobre a reportagem publicada, diz: "Schincariol foi capa da revista "Dinheiro" por méritos próprios: praticamente dobrou suas vendas em um ano".
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