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Opinião: Irã e o Ocidente precisam retomar o diálogo
PETER PHILIPP
da Deutsche Welle, na Alemanha
Um comentarista israelense avaliou o resultado do pleito presidencial iraniano com a observação que a reeleição de Mahmoud Ahmadinejad não era assim tão ruim para a política de Israel. E se ainda estivesse no cargo, o ex-presidente americano George W. Bush (2001-2009) certamente teria esfregado as mãos de satisfação.
O estereótipo do Irã como inimigo pode ser mantido.
O sucessor de Bush, Barack Obama, deve pensar de outro modo. E sua decisão de manter a reserva antes das eleições, não expressando quaisquer preferências, foi acertada. Afinal, já era mesmo para se contar com a reeleição (embora não sob as atuais circunstâncias), e louvor da Casa Branca teria destruído qualquer candidato de oposição antes mesmo da abertura das urnas.
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"O Parlamento iraquiano aprovou nesta terça-feira um acordo de cooperação marítima com o Reino Unido que permitirá o retorno de entre cem e 150 soldados britânicos ao sul do país árabe, para ajudar a treinar a Marinha iraquiana e proteger as instalações petrolíferas."
Este é o sinal obvio que os ingleses se apossaram das companhias de petróleo iraquianas após enforcarem Sadam Hussein e colocarem "testas de ferro e laranjas" da nova elite iraquiana. Como se não bastasse o exército iraquiano vigiará os poços para eles. Provavelmente, após o saque ao tesouro iraquiano, no lugar de ouro e outras moedas, os corsários os encheram de dólares cheirando a tinta. O Irã deve abrir bem os olhos, pois isso é o que é pretendido para eles também. É bom que a revolução dos aiatolás comece a educar seu povo maciçamente, a fim de não facilitar a invasão dos inimigos que sempre contam com que o povo esteja na ignorância.
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