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Aproveitando a nota


A forma de aproveitamento do Enem nos vestibulares que levam o exame em consideração varia de concursos para concurso.

Até agora, pelo menos 250 instituições usam o Enem como critério de aprovação, mas o fazem de maneira diferente umas das outras.

Algumas delas reservam vagas para alunos que vão bem no exame, outras o usam como se fosse uma primeira fase, e em outras o Enem conta como um percentual da nota.

Em geral, vale a pena fazer o Enem, porque uma boa nota no exame pode aumentar as chances no vestibular. Uma nota ruim, porém, não prejudica o candidato.

Veja como os vestibulares de algumas das principais universidades usam o Exame Nacional do Ensino Médio.



Fuvest

A nota do Enem, que representa 20% da média geral na primeira fase, será usada com a seguinte fórmula:

N = (4 x F) + (1 x E)
     5

Onde:
N = nota final
F = número de questões corretas nas provas de 1ª fase da Fuvest
E = nota "normalizada" obtida pelo candidato na prova de conhecimentos gerais do Enem. A redação não conta.

A nota "normalizada" E é calculada pela seguinte fórmula:

E = A x 160
      63


A = número de questões certas no enem. 160 é o número total de questões da 1ª fase da Fuvest e 63 é o número total de questões de conhecimentos gerais no Enem. Se o valor da nota obtida ficar abaixo do valor obtido na 1ª fase, considera-se apenas a prova do vestibular, por isso o candidato nunca pode ser prejudicado com uma nota baixa no Enem.


Unesp e Unicamp

O peso do Enem nos vestibulares da Unesp e da Unicamp também é de 20%, e pode, com adaptações, ser calculado da mesma forma que na Fuvest. A diferença é que nesses dois vestibulares a nota do Enem conta em todo o processo seletivo, não apenas para uma primeira fase.

Na prática, é o mesmo que dizer que, para entrar na faculdade, o vestibular tem peso 4 e o Enem tem peso 1. Outros vestibulares também fazem assim, como o da Fatec, do Mackenzie e o da FEI (Faculdade de Engenharia Industrial).

Em outros processos seletivos o Enem pode valer mais, ou menos. Na PUC-Campinas, por exemplo, o Enem tem peso 1 contra 6 (14,3%) da nota do vestibular. Na UFLA (Universidade Federal de Lavras-MG), o peso é maior, de 40%. Na PUC-PR, o peso é de 25%.

PUC-Rio

A universidade reserva 30% das vagas aos candidatos que obtiverem nota média igual ou superior a 70% no Enem. Os candidatos serão classificados segundo a ordem decrescente da média.

Ufop

Na Universidade Federal de Ouro Preto, o candidato poderá optar por usar a nota do Enem em substituição à prova de conhecimentos gerais.

UFPel

Na Universidade Federal de Pelotas (RS), o resultado do Enem valerá 20% da prova de conhecimentos gerais do vestibular

UFPR

A Universidade Federal do Paraná usou a nota do Enem em anos anteriores, mas em 2001 ela servirá apenas como critério de desempate no vestibular.

Unama

A Universidade da Amazônia substitui a nota do vestibular pela nota do Enem, se esta for percentualmente maior que a outra.

UniABC

A Universidade do Grande ABC é uma das poucas em que o Enem substituirá totalmente o vestibular. Neste caso, será calculada a média aritmética das notas globais da prova objetiva e da redação. O aluno que obtiver nota superior a 40 estará classificado.

UFMS

A Universidade Federal de Mato Grosso do Sul dispensa os participantes do Enem da primeira etapa do concurso vestibular da instituição e substitui uma nota pela outra.



Outras das mais de 200 instituições de ensino superior que estão usando a nota do Enem no vestibular podem o fazer de forma diferente das mostradas nesta página. É recomendável se informar com a própria universidade antes para saber se e como o Enem pode ser aproveitado.

Clique aqui para ver uma lista das entidades que aceitam o Enem, elaborada pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais).

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