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21/06/2003
-
13h53
As escolas particulares de todo o Brasil vão disponibilizar sua área ociosa para alfabetização de adultos e, também, custear professores. O protocolo de intenções foi assinado ontem pelo ministro da Educação, Cristovam Buarque, e pelo presidente da Fiep (Federação Interestadual das Escolas Particulares), Cláudio Tricate.
Com a parceria, Fiep e MEC (Ministério da Educação) vão instituir convênios por setores. O primeiro que está sendo elaborado é o da construção civil, uma área de alta incidência de analfabetismo.
A federação já identificou 2,5 milhões de trabalhadores que poderão fazer parte das turmas de alfabetização.
Outras instituições
A indústria de calçados e a associação de supermercados também mostraram interesse em participar da parceria com a Fiep.
"Muita gente achou que [o programa de alfabetização] não daria certo. Hoje, recebo pessoas interessadas em participar", afirmou o ministro.
Uma pesquida da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Custura) mostra que 350 mil pais de alunos de escolas particulares no Brasil são analfabetos. O ministro disse que é preciso criar o 11º mandamento: "Ensinarás teu próximo a ler."
O programa Brasil Alfabetizado da Secretaria Nacional de Erradicação do Analfabetismo tem duas linhas de atuação: para instituições sem fins lucrativos, que se dispõem a alfabetizar adultos, há o repasse de recursos; nas outras parcerias, o custo do MEC se refere à avaliação do programa e dos recém-alfabetizados.
Escolas particulares podem entrar na campanha da alfabetização
da Folha OnlineAs escolas particulares de todo o Brasil vão disponibilizar sua área ociosa para alfabetização de adultos e, também, custear professores. O protocolo de intenções foi assinado ontem pelo ministro da Educação, Cristovam Buarque, e pelo presidente da Fiep (Federação Interestadual das Escolas Particulares), Cláudio Tricate.
Com a parceria, Fiep e MEC (Ministério da Educação) vão instituir convênios por setores. O primeiro que está sendo elaborado é o da construção civil, uma área de alta incidência de analfabetismo.
A federação já identificou 2,5 milhões de trabalhadores que poderão fazer parte das turmas de alfabetização.
Outras instituições
A indústria de calçados e a associação de supermercados também mostraram interesse em participar da parceria com a Fiep.
"Muita gente achou que [o programa de alfabetização] não daria certo. Hoje, recebo pessoas interessadas em participar", afirmou o ministro.
Uma pesquida da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Custura) mostra que 350 mil pais de alunos de escolas particulares no Brasil são analfabetos. O ministro disse que é preciso criar o 11º mandamento: "Ensinarás teu próximo a ler."
O programa Brasil Alfabetizado da Secretaria Nacional de Erradicação do Analfabetismo tem duas linhas de atuação: para instituições sem fins lucrativos, que se dispõem a alfabetizar adultos, há o repasse de recursos; nas outras parcerias, o custo do MEC se refere à avaliação do programa e dos recém-alfabetizados.
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